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segunda-feira, julho 14, 2014

Sistema Cantareira entra em uma situação preocupante em São Paulo

Reservatório atende quase 10 milhões de moradores em SP.
Se não fosse usado "volume morto", água acabaria na sexta (11).

Janaína Lepri São Paulo, SP

Em São Paulo, é preocupante a situação do Sistema Cantareira, que atende quase 10 milhões de moradores. O reservatório de água está secando a cada dia.

Foram meses se perguntando quando acabaria a água do Sistema Cantareira. E agora veio a resposta: na sexta-feira (11), se o governo não tivesse começado a bombear a água do volume morto, em 16 de maio.

Naquele dia, o sistema estava com apenas 8,2% da capacidade. Com o uso da reserva, o índice subiu para 26,7%. Mas o sistema continua secando e, na sexta (11), deve chegar a 18,5% da capacidade, equivalente à quantidade captada do "volume morto".

Ao todo, são 182,5 bilhões de litros que estão sendo bombeados. Mas o "volume morto" ainda conta com mais de 200 bilhões de litros de água que, por enquanto, a Sabesp não pretende usar.

A companhia afirma que não trabalha com a possibilidade de racionamento e que o abastecimento está garantido até março do ano que vem, contando com o período das chuvas.

A esperança é que as chuvas caiam na primavera já que estamos no período mais seco do ano.
Um gráfico do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo mostra a quantidade de chuva durante o inverno. Cada coluna dessas representa um ano e a linha vermelha é a média histórica.

Dá para perceber que, normalmente, os invernos são bem secos, não chove nem até a média e, neste ano, a tendência também é essa.

 O meteorologista do CGE é questionado sobre a data em que será possível esperar uma mudança nesse quadro.

"A partir de setembro, mais próximo da primavera, quando a umidade começa a aumentar. 

Nós podemos ter uma mudança, uma mudança gradual da quantidade de chuva e da frequencia das chuvas", responde Thomaz Garcia, meteorologista do CGE de São Paulo.

O secretário de Saneamento de São Paulo afirma que a economia da população está ajudando e, por isso, está mantido o desconto pra quem reduzir o consumo. Além disso, há outros investimentos em infraestrutura.

"Temos novas obras em andamento para aumentar a capcidade de estações de tratamento dos demais reservatorios que não do Cantareira, tudo no sentido de poupar ao máximo o Cantareira", diz Mauro Arce, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo.

É justamente porque outros reservatórios vão "socorrer" o Cantareira que um professor diz que todo mundo precisa diminuir o consumo.

"Eu acho que exige medidas mais conservadoras, mais cautelosas.

 E essa cautela vai no sentido de esclarecer a população como um todo da gravidade do problema, e é um problema grave, além de ter medidas que ampliem a diminuição do consumo", aponta Gilson Lamera, professor de Engenharia Ambiental e Urbana da UFABC (Universidade Federal do ABC Paulista).

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