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quarta-feira, agosto 20, 2014

Abdelmassih deixa a sede da PF em direção ao aeroporto de Foz do Iguaçu

Ex-médico saiu da sede da PF às 12h18 desta quarta-feira (20).
Ele seguirá para São Paulo e ficará preso na Penitenciária II de Tremembé.


Adriana JustiDo G1 PR
Abdelmassih deixa a sede da PF em direção ao aeroporto de Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução/RPCTV)Abdelmassih deixa a sede da PF em direção ao
aeroporto de Foz  (Foto: Reprodução/RPCTV)
O ex-médico Roger Abdelmassih, que estava preso na sede da Polícia Federal (PF), em Foz do Iguaçu, no Paraná, seguiu em direção ao Aeroporto Internacional, também em Foz, às 12h18 desta quarta-feira (20), para ser transferido para São Paulo. 
O trajeto foi feito de carro e sob escolta policial.  
De Foz, Abdelmassih seguirá para o Aeroporto de Congonhas em uma aeronave da PF de Brasília. 
A PF não soube informar a previsão de chegada no terminal aéreo de São Paulo. 
A Secretaria de Segurança Público de São Paulo informou que o ex-médico será encaminhado primeiramente ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer um exame de corpo de delito e depois será levado para a Penitenciária II de Tremembé, no interior do estado.
Roger Abdelmassih tem 70 anos e era considerado um dos principais especialistas em reprodução humana no Brasil. 
Ele foi condenado pela Justiça a 278 anos de reclusão pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor.
Ele estava foragido desde 2011 e  foi preso na tarde de terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. 
Após o procedimento de deportação sumária, 
Abdelmassih chegou em Foz por volta das 18h. 
Horas depois de ser preso, ele teve um mal-estar e precisou ser levado para o hospital. Segundo a edição desta quarta do Bom Dia Brasil, ele foi atendido rapidamente e retornou para a prisão na mesma noite.
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Roger Abdelmassih é fichado pela polícia paraguaia após ser preso em Assunção. Médico é condenado a 278 anos de prisão por estupro contra 39 pacientes (Foto: Divulgação/Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai)Abdelmassih é fichado pela polícia paraguaia após
ser preso em Assunção. (Foto: Divulgação/
Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai)
Abdelmassih foi condenado por estuprar, 37 pacientes, que disseram ter sido atacadas dentro da clínica que ele mantinha na Avenida Brasil, na região dos Jardins, área nobre da cidade de São Paulo. 
Ao todo, ele foi acusado ter cometido 48 ataques, entre estupros e atentado violento ao pudor. 
As investigações concluíram que ele saiu do Brasil por uma fronteira terrestre. 
Todavia, Pimentel não soube precisar qual foi a rota usada.
Médico alegava inocência
O ex-médico sempre alegou inocência. 
Chegou a dizer que só ‘beijava’ o rosto das pacientes e vinha sendo atacado por um "movimento de ressentimentos vingativos". 
Mas, em geral, as mulheres o acusaram de tentar beijá-las na boca ou acariciá-las quando estavam sozinhas - sem o marido ou a enfermeira presente.
Algumas disseram que foram molestadas após a sedação. 
De acordo com a acusação, parte dos 8 mil bebês concebidos na clínica de fertilização também não seriam filhos biológicos de quem fez o tratamento.
Mapa do Paraguai (Foto: Arte/G1)Mapa do Paraguai (Foto: Arte/G1)
Disfarces
Para chegar ao ex-médico, a Polícia Federal usou um programa específico, que montou várias imagens com a foto de Abdelmassih. 
Nelas, o sistema fez projeções de como ficaria o rosto dele com fantasias e disfarces, como tintura capilar, uso de chapéus e óculos escuros.
Condenação 
As denúncias contra o médico começaram em 2008. 
Abdelmassih foi indiciado em junho de 2009 por estupro e atentado violento ao pudor. 
Ele chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009, mas recebeu do Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de responder o processo em liberdade.
Em 23 de novembro de 2010, a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão
Abdelmassih não foi preso logo após ter sido condenado porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade.
O habeas corpus foi revogado pela Justiça em janeiro de 2011, quando ex-médico tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de que ele tentaria sair do Brasil. 
Como a prisão foi decretada e ele deixou de se apresentar, passou a ser procurado pela polícia.
Em maio de 2011, Abdelmassih teve o registro de médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo.
Lavagem de dinheiro
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que vai investigar uma possível rede de favorecimentos à fuga do ex-médico.
Segundo os promotores, os integrantes dessa rede e o próprio Abdelmassih teriam cometido uma série de outros crimes, como falsidade ideológica e falsidade material, além de lavagem de dinheiro para que o ex-médico tivesse condições de fugir do Brasil e se manter fora do país, conforme o procurador-geral de Justiça Márcio Fernando Elias Rosa e o promotor Luiz Henrique Cardoso Dal Poz.
A quantidade de pessoas, a identidade delas e a relação delas com o fugitivo não foram informados pelo Ministério Público. 
"As investigações têm continuado para responder a todas estas questões", disse Rosa.
Postagens comemorativas
Uma página no Facebook, usada por uma associação de vítimas do ex-médico, comemorou a notícia da prisão. 
No perfil particular de algumas das vítimas, há postagens comemorativas. “uhu, conseguimos”, diz uma das mulheres.
Uma das noras do ex-médico, afirmou que "a justiça foi feita", ao se referir sobre a prisão do sogro. 
Segundo ela, a família não vai se pronunciar mais sobre o caso, para preservar os descendentes mais novos. 
"A gente não quer falar por conta dos filhos e netos", explicou.

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