Programa de governo de Marina Silva,
que defendia o casamento gay, foi modificado após pressão de setores
evangélicos
Dois dias após retirar de seu programa de governo o trecho que manifestava apoio
ao casamento gay, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta
segunda-feira (1º) que decisão da Justiça já autoriza a realização da união
estável entre casais do mesmo sexo.
A presidenciável ponderou que, segundo a
Constituição, casamento é estabelecido entre pessoas de sexo diferente.
“Eu sou a favor dos direitos civis de
todas as pessoas e a união civil entre pessoas do mesmo sexo já está assegurada
na Justiça por uma decisão do Supremo.
Tem muita gente que faz a confusão entre
união estável e união civil.
A união civil assegura todos os direitos para os
casais que têm a união no mesmo sexo.
O casamento é estabelecido entre pessoas
de sexo diferente.
É isso que está assegurado na Constituição, na legislação
brasileira, mas os direitos são iguais”, disse Marina em entrevista coletiva
que concedeu em São Paulo.
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Começo a ficar satisfeito”, diz
Malafaia
No último sábado (30), a campanha de Marina Silva decidiu subtrair o ponto do programa de governo que manifestava apoio a propostas para legalizar o casamento igualitário no Brasil, que permite a união entre homossexuais.
No último sábado (30), a campanha de Marina Silva decidiu subtrair o ponto do programa de governo que manifestava apoio a propostas para legalizar o casamento igualitário no Brasil, que permite a união entre homossexuais.
Além
disso, foi eliminada defesa de um projeto em tramitação no Congresso que
criminaliza a homofobia.
Em 2010, ano em que disputou pela
primeira vez a Presidência, Marina afirmou que, na opinião dela, o casamento é
um “sacramento” e que aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo iria contra
suas convicções religiosas.
Apesar disso, na ocasião, se disse a favor da
“união de bens” entre homossexuais.
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