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segunda-feira, novembro 24, 2014

Adarico Negromonte, foragido da 7ª fase da Lava Jato, se entrega à polícia

Negromonte é um dos 25 investigados desta fase da operação.
Ele se entregou à PF em Curitiba por nesta segunda-feira (24).

 

Adriana Justi Do G1 PR
 
O último foragido da Polícia Federal (PF) na sétima fase da Operação Lava Jato, Adarico Negromonte Filho, se entregou na carceragem de Curitiba às 11h15 desta segunda-feira (24). 

Ele é um dos 25 investigados nesta fase da operação e estava foragido desde sexta-feira (14). Negromonte é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, considerado o líder de um esquema de lavagem e desvio de dinheiro. 

Segundo as investigações, ele levava dinheiro do escritório do doleiro até os agentes públicos e partidos políticos. 

O investigado chegou de táxi à Polícia Federal, acompanhado pela advogada que o representa. 

Eles preferiram não dar entrevista.

"Estão sendo feitas as formalidades legais e depois nós vamos decidir o horário em que ele será levado para o IML para fazer o exame de corpo de delito", disse o superintendente da PF Rosalvo Ferreira Franco. 

A previsão é de que isso seja feito até o período da tarde, conforme Rosalvo. 

De acordo com a Polícia Federal, não há data prevista para o depoimento de Negromonte.
Adarico Negromonte entrou pela porta da frente da PF e não falou com a imprensa  (Foto: Adriana Justi / G1) 
Adarico Negromonte entrou pela porta da frente da PF e não falou com a imprensa (Foto: Adriana Justi / G1)
 
 
Adarico é irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA). 

Em documento protocolado na Justiça, a defesa enfatizou o pedido de revogação da prisão temporária do cliente, e diz que a autoridade policial foi informada sobre a apresentação. 

De acordo com as advogadas que o representam, Joyce Roysen, Denise Nunes Garcia, Débora Motta Cardoso, e Kátia Toscano Mielenhausen, o juiz federal Sergio Moro determinou na terça-feira (18) que o Ministério Público Federal (MPF) se manifestasse em até três dias sobre o pedido de revogação da prisão - o que, de acordo com a defesa, ainda não ocorreu.

Deflagrada em março deste ano, a Operação Lava Jato prendeu várias pessoas, entre elas estão o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro, o ex-diretor de Serviço Renato Duque, e o doleiro Alberto Youssef, acusado de comandar o esquema. 


Os dois últimos estão detidos na carceragem em Curitiba.
 
A defesa de Adarico Negromonte alega ainda que não há necessidade da prisão de Negromonte para o prosseguimento das investigações.

"Ratifica-se que a liberdade do Requerente que conta com quase 70 anos de idade, é primário, tem bons antecedentes, possui residência fixa e ocupação lícita, em nada poderá influenciar sobre a colheita de provas que ainda resta ser feita", argumentam.

Lava Jato


A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. 


A nova fase da operação policial teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões.

Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 24 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. 

Outras 13 pessoas, entre as quais o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, continuam na cadeia.
VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)

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