Militares enchiam tanque para despistar e depois assaltavam frentistas.
Roubos foram registrados em pelo menos oito regiões do Distrito Federal.
Soldados do Exército foram presos pela Polícia Civil acusados de assaltarem postos de gasolina no DF (Foto: Natalia Godoy/G1)
Outros dois integrantes do grupo foram presos no mês passado, segundo a polícia.
Os seis soldados estão presos no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, à disposição da Justiça Comum.
O Exército informou que coopera com as investigações e que "repudia veementemente atitudes dessa natureza".
“Quando o grupo todo estava em conjunto, chegava em um carro, abastecia o carro, enchia o tanque.
Os frentistas achavam que era cliente.
Duas motos chegavam no local e aí [os assaltantes] rendiam os frentistas”, afirmou.
As investigações sobre a atuação do grupo teve início no dia 11 de outubro, quando foram registrados 11 assaltos a postos no DF.
Na delegacia, porém, os suspeitos confessaram que naquele dia assaltaram 14 postos, segundo a polícia.
Na casa de um dos suspeitos, foram achados oito aparelhos, uma arma falsa e munição.
Uma arma de fogo usada nos crimes não foi encontrada.
A escolha por postos de combustível para os roubos se deve à vulnerabilidade desse tipo de estabelecimento, segundo o delegado, por oferecer “situações fáceis de se subtrair quantias”.
Fachada do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas do Exército, em Brasília, onde os soldados
trabalham (Foto: Natalia Godoy/G1)
trabalham (Foto: Natalia Godoy/G1)
Os outros quatro foram presos preventivamente pela Polícia Civil, mas vão ser transferidos ainda nesta terça para uma instalação militar.
Os seis vão ser julgados pelas justiças comum e militar.
Eles vão responder pelos crimes de roubo circunstanciado por emprego de arma de fogo e associação criminosa na Justiça comum.
Se condenados, eles podem pegar mais de 13 anos de prisão.
O delegado não soube informar a que processos eles eles estão sujeitos na esfera militar.
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