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quarta-feira, dezembro 24, 2014

J-RS nega liberdade a advogado suspeito de golpe de R$ 100 milhões

Também foi negado impedimento para magistrada seguir atuando no caso.
Maurício Dal Agnol teria lesado mais de 30 mil clientes em ações judiciais.

 

Do G1 RS
Advogado Maurício Dal Agnol (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Dal Agnol chegou a ser procurado pela Interpol antes de ser preso (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) negou nesta quarta-feira (17) um habeas corpus ao advogado Maurício Dal Agnol, preso sob suspeita de aplicar um golpe de mais de R$ 100 milhões contra cerca de 30 mil clientes. 

A decisão foi proferida pela 6ª Câmara Criminal da Corte.

A Justiça também negou um pedido da defesa de Dal Agnol para impedir os magistrados responsáveis pelo processo de atuar no caso. 

Segundo o TJ, os advogados do réu alegavam que houve constrangimento ilegal por parte da juíza titular da 3ª Vara Criminal de Passo Fundo, Ana Cristina Frighetto Crossi, pois ela contratou, em 2007, o advogado Maurício Dal Agnol.

Porém, a desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, relatora do processo na 6ª Câmara Criminal, negou os pedidos ao avaliar que o pedido deveria ter sido protocolado "na primeira oportunidade em que a parte, caso por motivo superveniente teve conhecimento da causa". 

Já o habeas corpus, conforme a Corte, foi negado porque estava condicionado ao cumprimento de condições que não foram atendidas.

Operação Carmelina

O advogado Maurício Dal Agnol teve a prisão decretada na Operação Carmelina, deflagrada pela Polícia Federal no dia 21 de fevereiro, mas ficou foragido no exterior. 


Em setembro, se apresentou à Justiça de Passo Fundo, onde responde processo por apropriação indébita e formação de quadrilha.

Segundo a PF, um grupo de advogados e contadores, comandados por Dal Agnol, procurava os clientes com a proposta de entrar com ações na Justiça contra empresas de telefonia fixa. 

Os clientes ganhavam a causa, mas os advogados repassavam a eles uma quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação. 

O esquema fez o advogado enriquecer rapidamente, diz a PF.

Ao cumprir mandados de busca na cidade do Norte do Rio Grande do Sul, a Polícia Federal encontrou um total de R$ 1,5 milhão em um dos endereços do suspeito. 

Além da quantia, animais selvagens empalhados e munição foram achados em um fundo falso de uma parede. 

A PF apreendeu também um avião avaliado em cerca de US$ 8,5 milhões e bloqueou dinheiro em contas bancárias e imóveis.

A Operação Carmelina foi desencadeada em Passo Fundo e em Bento Gonçalves, na Serra. 

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência. 

A operação foi batizada de Carmelina porque este era o nome de uma mulher que teve cerca de R$ 100 mil desviados no golpe. 

Segundo a PF, ela morreu de câncer, e poderia ter custeado um tratamento eficaz com o dinheiro.

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