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quinta-feira, janeiro 22, 2015

Irmãs se reencontram em SC após quase quatro décadas separadas

Com morte da mãe, cada uma das 4 filhas ficou com família diferente.
Mais velha começou a procurar as outras e encontrou a caçula, por último.

 

Joana Caldas Do G1 SC
Caçula e duas das irmãs moram na mesma cidade, mas não se viam há 39 anos (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Caçula e duas das irmãs moram na mesma cidade, mas não se viam há 39 anos (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
 
 
Ao falar ao telefone, a alegria de Ângela Maciel era perceptível na voz. 

Na quarta-feira (21), ela se reencontrou com a irmã caçula, Maria Lizete, depois de 39 anos sem se verem. 

Com a ajuda da Polícia Civil, elas descobriram que moram na mesma cidade, Florianópolis, onde fizeram o reencontro na própria delegacia.
 
Maria foi a última irmã, que Ângela conseguiu localizar. 

Com 56 anos, ela é a mais velha de quatro irmãs. 

A mãe morreu de leucemia, aos 27, e deixou o pai e quatro crianças na praia de Barro Preto, hoje Jardim do Éden, Rio Grande do Sul. 

Além de Ângela, que tinha 9 anos na época, o casal tinha as filhas Rosa, de 7, Maria de Fátima, 5, e Maria Lizete, na época com 3.

Desesperado e com problemas financeiros, o pai doou cada filha para uma família diferente.

Atualmente, as irmãs têm 56, 54, 52 e 50 anos, respectivamente. 


Segundo Ângela, as pessoas que adotaram as irmãs não deixavam que elas se vissem. 

Aos 19 anos, ela saiu da casa da família, em Porto Alegre, e passou a procurar as outras. 

Encontrou Rosa e, depois de 24 anos, Maria de Fátima, que achou em uma rede social em 2012. 

Porém, continuava sem ver a caçula.

Procura.


Desde 1988, Ângela mora na capital catarinense. 


Ela e Rosa vivem no bairro Carianos, no Sul da Ilha. 

Maria de Fátima está em Porto Alegre. 

Na terça (20), Ângela entrou em contato com a Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD), que fica em São José, na Grande Florianópolis. 

"Pensava 'Deus, eu preciso vê-la. 

Não quero morrer sem ver a minha irmã'", contou Ângela.
 

O contato com a delegacia foi feito pela manhã e ela esperava que a procura fosse durar alguns meses. 

"No final do mesmo dia, a delegada disse que já tinha uma pista. 

Entrei em pânico, não acreditava", relatou Ângela. 

Na manhã de quarta, uma nova ligação informava que Maria Lizete havia sido localizada. 

O encontro foi marcado para o início da tarde do mesmo dia, na própria delegacia e as duas se reencontraram.

"É tudo como eu queria. 


A pessoa mais simples do mundo, mais humilde. 

A gente se ama", conta Ângela ao falar da irmã que não via há 39 anos. 

Conversando com Maria Lizete, Ângela descobriu que a caçula também procurava as irmãs, mas não obteve sucesso. 

"Ela ficou tão surpresa. 

Levou um choque", contou Ângela. 

"Foi o dia mais especial da minha vida", se emociona.

O contato vai continuar, garantiu Ângela. 

"Já avisei nossa irmã de Porto Alegre. 

Faz 46 anos que ela não vê a Maria Lizete". 

Agora, as irmãs que moram em Santa Catarina querem que ela venha do Rio Grande do Sul para o reencontro com a caçula. 

"Vai ser para sempre [o contato]", resumiu Ângela.

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