Exemplos
de Péssima
Liderança
As
Escrituras contêm muitos exemplos; alguns são bons e outros ruins.
Ficamos
incentivados pelas histórias de coragem, lealdade e fé. Também aprendemos
quando a Bíblia conta sobre homens e seus fracassos (veja 1 Coríntios
10:1-13).
Em nossa geração, há poucas lições que são mais precisas do que
aquelas sobre como os homens devem exercer sua liderança.
Uma vez que todos nós
devemos submissão absoluta a Deus (Mateus 20:20-28), precisamos respeitar os
papéis definidos pelo Senhor.
Deus escolheu os homens para serem os chefes no
lar, na sociedade e na igreja.
Os homens que lideram mal ocasionam prejuízo
indizível. Considere os seguintes exemplos:
Deixar
a mulher tomar a frente
Deus
indicou os homens para serem os cabeças nos seus lares (Efésios 5:22-33).
Quando os homens recusam a aceitar a responsabilidade da liderança, suas famílias
sofrem bastante.
A serpente seduziu Eva e ela comeu do fruto proibido.
Então,
Eva deu o fruto a Adão e ele atendeu a voz dela (Gênesis 3:17) e o comeu, também.
Segundo 1 Timóteo 2:11-14, Eva comeu porque ela se enganou e deu crédito à
mentira da serpente.
Adão sabia que foi errado quando comeu, mas seguiu a
liderança da sua esposa.
Falta a muitos homens coragem. Eles recusam a aceitar
a responsabilidade pela liderança da família.
É mais confortável deixar a
esposa tomar a frente, fazer as decisões—e culpá-la quando as coisas não vão
bem.
Abrão fez a mesma coisa.
Ele e
Sarai não conseguiram gerar filhos.
Ela sugeriu que Abrão tivesse um filho com
a sua serva, Agar. “Abrão anuiu ao
conselho de Sarai” (Gênesis 16:2) e “ele
a possuiu, e ela concebeu” (Gênesis 16:4).
Este ato irresponsável
criou angústia e briga na família e deu origem aos ismaelitas, que foram um sério
problema para os israelitas depois.
Maridos que amam suas esposas não tomam a
frente com egoísmo, pois a meta deles deve ser fazer o melhor para suas esposas
(Efésios 5:22-33; 1 Pedro 3:7).
Mas maridos que amam suas esposas lideram e não
forçam as mulheres a assumirem suas responsabilidades por faltar liderança na
família.
O marido não deve controlar absolutamente tudo, insistindo em dominar
toda decisão, quão menor que seja.
Mas ele deve assumir a responsabilidade
pela direção do lar e não recuar, firmemente tomando as decisões necessárias
pelo bem-estar da família.
Quando as mulheres lideram os maridos, o precedente
das escrituras indica que um desastre se aproxima.
Nunca
contrariar um filho
Os
pais têm que estar dispostos a disciplinar seus filhos.
É o pai que tem a
responsabilidade principal no treinamento dos filhos (Efésios 6:4), e ele deve
cumpri-la com firmeza (veja Provérbios 13:24; 19:18; 22:15; 29:15,17).
Davi,
principalmente depois que pecou com Bate-Seba, parecia incapaz de exercer
liderança sobre seus filhos.
Ele deixou de punir Amnom por seu pecado com
Tamar; não puniu o suficiente Absalão por ter tomado por si a responsabilidade
de matar Amnom; e nunca contrariou Adonias em qualquer momento (1 Reis 1:6).
Como resultado, a família de Davi caiu em caos.
Nenhuma liderança firme
existia no seu lar.
A disciplina dos filhos é essencial para o amadurecimento
adequado deles.
Freqüentemente é mais fácil não contrariar um filho e
simplesmente deixar que ele sempre faça o que bem quiser, mas as crianças que
não aprendem respeito como jovens têm dificuldades bem maiores durante a vida
depois.
Sentimentos magoados e uma palmada firme não são as piores coisas que
poderiam acontecer na vida de uma criança (Provérbios 23:13-14).
Os pais têm
que ter a auto-disciplina para liderar consistentemente e disciplinar seus
filhos.
Os filhos de Eli eram sacerdotes
infiéis. Roubavam partes dos sacrifícios que pertenciam tanto ao Senhor como
às pessoas, e cometeram prostituição com as servas do tabernáculo.
Eli falou
para os filhos dizendo que eram maus (1 Samuel 2:23-25), mas Deus o condenou por
não os “punir” ou “repreender” (1 Samuel 3:13). Depois de tudo, Eli era
o sumo sacerdote.
A gente supõe que ele tenha tido a autoridade para tirar o
sacerdócio dos seus filhos, mas ao invés disso, ele até mesmo gozou da carne
assada que seus filhos haviam roubado (1 Samuel 2:29).
Talvez fosse essa carne
que levou Eli à obesidade que contribuiu à sua morte (1 Samuel 4:18).
Eli
deixou de ser tão firme com seus próprios filhos como deveria ter sido.
Podemos gritar com nossos filhos ou até mesmo desaprovar seus atos, mas quando
facilitamos o que eles fazem e até mesmo aproveitamos do resultado, os nossos
atos falam mais alto do que as nossas palavras.
Pais que apóiam seus filhos,
quer sejam certos, quer sejam errados, prejudicam seus filhos e se injuriam também.
Mimar
a si mesmo
“Ai de ti, ó terra cujo rei é criança e cujos
príncipes se banqueteiam já de manhã.
Ditosa, tu, ó terra cujo rei é filho
de nobres e cujos príncipes se sentam à mesa a seu tempo para refazerem as forças
e não para bebedice” (Eclesiastes
10:16-17).
Líderes auto-indulgentes que abusam do seu poder para se agradar
ameaçam o bem-estar de qualquer nação, igreja ou família que querem liderar.
Considere Acabe.
Ele cobiçou o campo de Nabote que ficava próximo ao palácio.
Tentou comprá-lo, mas Nabote não quis vender pois era a herança dada por Deus
para sua família, e o Senhor tinha proibido a venda de tais terrenos.
Quando a
proposta de Acabe foi rejeitada, ele foi para casa e ficou com mau humor.
A
rainha Jezabel contratou falsas testemunhas para acusar Nabote e seus filhos e
apedrejá-los (1 Reis 21; 2 Reis 9:26).
Daí Acabe podia possuir o campo, sem a
família de Nabote interferir.
A liderança nunca deve ser abusada para
facilitar a conquista das suas próprias finalidades.
Homens não são bons líderes
a não ser que sejam desprendidos e possuam domínio próprio.
Sansão tinha toda vantagem como líder
do povo de Deus durante a opressão dos filisteus (Juízes 13-16).
Ele foi
escolhido por Deus antes de nascer, preenchido com o Espírito desde cedo, e
possuía força sobrenatural.
Ele conseguiu dominar tudo menos suas paixões
sexuais e sua sede para vingança.
Embora Deus acabou utilizando estas falhas de
Sansão para começar a destruir a influência filistia sobre Israel, ele próprio
claramente perdeu o favor de Deus (note 16:20) e conseguiu uma vitória maior
quando estava morrendo do que todas que teve durante a vida.
Para conduzir
outras pessoas temos que primeiro nos conduzir bem.
Os maridos têm que
sacrificar seus próprios desejos e egos para guiar a casa a fim de promover o
bem-estar da esposa.
Os presbíteros nunca podem tirar vantagem da posição
deles para promover suas próprias finalidades nem dar tratamento especial para
suas famílias, mas devem trabalhar com humildade a fim de auxiliar o
crescimento das ovelhas.
Fazer
o que bem quiser
Uma
falha mais trágica de liderança é o orgulho.
O poder tenta o homem a ser
abusivo e autoritário.
Até mesmo homens que começaram suas carreiras com um
espírito humilde podem deixar sua liderança engrandecer suas cabeças.
Considere a história de Saul.
Uma busca por jumentas extraviadas conduziu Saul
ao encontro com Samuel que lhe informou que Deus o havia escolhido para ser o
primeiro rei de Israel.
Saul ficou encabulado e não se viu como digno de tal
honra (1 Samuel 9:21).
Muitos homens teriam-se gabado, mas Saul nem mencionou
nada para seu tio que havia perguntado especificamente referente ao que Samuel
falou com ele (1 Samuel 10:16).
Quando Samuel ajuntou o povo para coroar Saul,
ele se escondeu entre as malas, envergonhado pela fama e pela atenção (1
Samuel 10:21-24).
Ele deu crédito ao Senhor na sua primeira vitória militar (1
Samuel 11:13).
Mas no decorrer do tempo, o poder de Saul conduziu-o ao orgulho e
à auto-promoção.
Saul começou a agir sem autorização do Senhor e, por
isso, ficou com ciúmes e suspeita dos rivais.
Terminou sua carreira com ataques
de paranóia. Saul perfeitamente ilustra o ditado que o poder corrompe.
Gideão demonstrou a mesma humildade
que Saul quando foi escolhido como juiz.
Ele ficou extremamente relutante a
aceitar a liderança que o Senhor pediu que tomasse sobre o povo (veja Juízes
6:15, 36-40).
Quando ganhou a vitória, humildemente desviou o elogio e
considerou que a realização dele próprio fosse relativamente insignificante
(Juízes 8:1-3). Mas o sucesso o conduziu ao orgulho.
Ele acabou abusando sua
autoridade e tratando as pessoas abaixo dele com severidade (Juízes 8:4-21).
Gideão agiu como um rei a tal ponto que o povo pediu que ele assim se tornasse.
Ele recusou verbalmente. Contudo, continuou a viver cada vez mais no estilo de
um rei.
Pediu que o povo cedesse seu ouro, e daí fabricou uma estola sacerdotal
que o povo adorou.
Ele possuía muitas mulheres do jeito de um rei e até mesmo
botou o nome ‘meu pai é rei’ em um de seus filhos (Abimeleque).
A liderança
deve ser vista como a oportunidade para servir, não para se exaltar.
A liderança
pelos maridos, pelos pais, pelos pastores, pelos supervisores, ou qualquer
liderança, deve ser executada com um espírito humilde.
Os
homens que Deus quer
Como
homens, temos muitas oportunidades a liderar.
Não devemos buscar oportunidades
para nos engrandecer, pois Jesus nos chamou ao humilde serviço.
Ele quer que
sejamos homens de força e firmeza–homens dispostos a aceitar
responsabilidade.
Devemos sempre liderar para abençoar aqueles que guiamos, não
para impor nossa vontade nem cumprir nossa cobiça.
Que Deus nos ajude a
aprender com os péssimos exemplos destes homens.
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