42% disseram que crise ocorreu por falta de planejamento do governo.
Pesquisa IRBEM mede índice de satisfação dos moradores de SP.
A pesquisa foi feita entre 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014, com 1.500 pessoas.
30% dos ouvidos culparam o governo estadual diretamente pela crise.
Para 42% das pessoas, a crise ocorreu por falta de planejamento do governo do estado e 29% acham que o problema ocorre por conta da falta de chuvas.
A grande maioria das pessoas diz estar bem informada sobre a crise de abastecimento e 8 em cada dez paulistanos acham que o risco de a água secar nas torneiras é grande.
A Sabesp informou ao SPTV que está analisando a pesquisa para só depois se pronunciar.
68% afirmaram que tiveram (ou alguém da sua família teve) problemas no abastecimento de água nos últimos 30 dias.
A crise de abastecimento de água foi incluída pela primeira vez na pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município, que mede o índice de satisfação dos moradores (IRBEM).
O levantamento também mostra que, se pudessem, 57% dos entrevistados se mudariam da cidade, já 40% não trocariam a capital.
89% se disseram inseguros na cidade, mas o número de pessoas que consideram a cidade segura para viver, subiu de 6 para 10%.
No transporte público, 68% disseram que usam o ônibus todo dia e o tempo de espera caiu de 25 para 20 minutos em comparação com o ano passado.
Passou de 11% para 15% os que consideram “ótima” e “boa” a gestão municipal atual.
Diminuiu de 49% para 45% os que avaliam como “regular” e aumentou de 39% para 40% os que consideram “ruim” e “péssima”.
Abaixo da média:
Dos 169 itens avaliados (com notas que poderiam variar de 1 a 10), 139 (82%) ficaram abaixo da média (que é de 5,5), 28 (17%) ficaram acima e 2 (1%) estão na média.
A qualidade de vida em São Paulo ficou estável para 50% dos entrevistados. E melhorou (“um pouco” ou “muito”) para 37%.
O tempo de espera para consultas no sistema público de saúde passou de 60 dias, em 2013, para 56 em 2014. Para exames, de 79 para 78.
E para procedimentos mais complexos, de 170 para 169.
Já no sistema privado houve um aumento no tempo de espera: de 7 para 13 dias no caso de consultas; de 7 para 19 dias para realização de exames e de 19 para 42 dias para realização de procedimentos mais complexos;
A Câmara Municipal foi avaliada como “ótima” e “boa” por 10% dos entrevistados, ante 6% na pesquisa anterior.
E 55% deles avaliaram como “ruim/péssima”.
Bombeiros, Correios e Metrô, nessa ordem, lideram o ranking das instituições com maior confiança da população.
Mas houve uma queda geral na confiança nas instituições.
62% dos entrevistados, por exemplo, afirmaram confiar na Sabesp.
Na edição anterior da pesquisa esse número era 82%.
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