Comentários raciais em e-mails sobre Barack Obama vazaram na web.
Ela assume novos projetos da empresa; 'Sempre quis ser produtora', disse.
Amy
Pascal, vice-presidente da Sony, na pré-estreia de 'A entrevista' em
Los Angeles, em dezembro de 2014 (Foto: REUTERS/Kevork Djansezian/Files)
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Pascal se dedicará a partir de agora a novas atividades de produção dentro da companhia, na qual entrou em 1988 quando ainda era a Columbia Pictures, posteriormente absorvida pela gigante japonesa Sony.
A veterana executiva foi a mais prejudicada pelo ataque informático que a empresa sofreu em meados de novembro, que foi reivindicado por um grupo contrário à estreia do filme "A entrevista", uma sátira sobre o líder norte-coreano Kim Jong-un.
Seus emails, alguns deles muito comprometedores, vazaram na rede.
Em um deles, a executiva se queixou por ter que participar de um "estúpido" café da manhã com o presidente Barack Obama, a quem deveria perguntar sobre os filmes "Django livre", "12 anos de escravidão" e "O mordomo da Casa Branca", todos sobre escravos negros.
Outras mensagens eletrônicas de diretores chamavam Angelina Jolie de "menina mal educada com pouco talento", "infantil, irresponsável e caprichosa", e Leonardo DiCaprio de "desprezível", por não querer atuar em uma biografia sobre Steve Jobs.
Pascal começará seu novo projeto em maio deste ano, dedicado à produção de filmes, séries de televisão e peças de teatro, segundo um comunicado da companhia.
"Passei quase toda minha vida profissional na Sony Pictures e estou muito motivada a começar esse novo capítulo em uma empresa que sinto como se fosse minha casa", afirmou a executiva na nota.
"Sempre quis ser produtora".
O ciberataque deixou expostos os números de segurança social de 47.000 trabalhadores, assim como dados salariais e históricos médicos.
Por conta disso vários trabalhadores denunciaram o estúdio por ter entregue a "criminosos" informações confidenciais e por em perigo os funcionários.
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