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segunda-feira, abril 20, 2015

É minha estrelinha', diz mãe de bebê que nasceu em avião há uma semana

Parto foi realizado em pleno voo, a 7,5 mil pés de altitude, em Rondônia.

Com 1 semana de vida, Alyce já ficou conhecida e mãe lida com a 'fama'.

Ana FabreDo G1 RO
‘É minha estrelinha’, diz mãe de bebê que nasceu em avião há 1 semana (Foto: Jéssica Penha/Arquivo Pessoal)






























Alyce Penha Gurgel nasceu em pleno voo, durantetransferência da mãe, em Rondônia
(Foto: Jéssica Penha/Arquivo Pessoal)
Alyce Penha Gurgel acaba de completar uma semana de vida, mas já pode ser considerada uma "estrela".

O parto aconteceu quando Jéssica Penha Gomes, grávida de sete meses, era transferida de Guajará-Mirim (RO) para Porto Velho.

 "Ela é minha estrelinha, que nasceu no céu", fala a mãe, orgulhosa.

Como nasceu prematura, Alyce ainda está internada na maternidade municipal da capital, onde fica em uma incubadora 24 horas por dia. 

A criança, que já está sendo amamentada normalmente, receberá alta quando estiver pesando mais de dois quilos. 

Nesta segunda-feira (20), a recém-nascida já está com 1,85 quilo.

Enquanto aguarda a alta da filha, Jéssica se recupera do susto. 

Aos 18 anos de idade, a jovem nunca havia andado de avião antes. 

Quando soube que precisaria viajar para ter o bebê, a mãe relata que viveu um misto de emoções. 

"Eu estava tão agitada, porque eu não sabia o que ia acontecer lá em cima. 

No começo, nem dei importância pro avião, porque só estava preocupada com a neném. 
Mas quando ele começou a subir, eu já comecei a desesperar.

 Eu tentava rezar, mas não conseguia, e o avião subia e descia, eu me segurava", conta.

O objetivo era fazer o parto em Porto Velho, mas Alyce não quis esperar e acabou nascendo aos 20 minutos de viagem.

 "O médico disse pra que eu aguentar, que a gente tava chegando.

 Mas chegou uma hora que pensei 'A Alyce vai nascer!' e consegui ter a minha filha lá em cima", diz Jéssica.
‘É minha estrelinha’, diz mãe de bebê de RO que nasceu em avião há 1 semana (Foto: Ana Fabre/G1)Enquanto esperam a saída de Alyce da incubadora, avó e mãe veem fotos da recém-nascida (Foto: Ana Fabre/G1)

Na certidão, o local de nascimento registrado foi "via pública, em trânsito para a maternidade".

 A avó de Alyce, Francisca Costa Penha Malaquias, preferia que o documento fosse mais específico.

 "Por mim, tinha mandado colocar aqui 'nasceu nos céus de Rondônia', porque não foi em local definido", afirma em meio a gargalhadas.

Após o episódio "turbulento", como classificou Jéssica, mãe e avó agora estão ansiosas para voltar para casa, em Guajará-Mirim. 

Antes, vão ter que aprender a lidar com a fama gerada pelo nascimento inusitado. 

As duas contam que, por onde passam, são reconhecidas.

 "A gente chegou pra almoçar e, quando foi pagar a conta, estava passando uma reportagem na TV.

 Um bolo de gente olhou pra gente e o povo começou a falar e tirar foto.

 Agora é assim em todo lugar, então a gente está até limitando as saídas", relata Francisca.
A mãe de Alyce parece já estar mais acostumada com o sucesso da filha. 

"Minha estrelinha já nasceu brilhando e no avião", fala Jéssica (veja no vídeo). 

Perguntada sobre como analisa tudo o que aconteceu, a jovem resume como uma experiência única.

 "Foi muito turbulento, foi algo diferente e novo", conclui.

O parto

Alyce nasceu dentro do avião do Corpo de Bombeiros, durante um voo entre Guajará-Mirim e Porto Velho. 


A mãe, Jéssica, estava grávida de sete meses e precisou ser transferida porque a cidade do interior não conta com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e não pode atender recém-nascidos prematuros.

 O parto seria realizado na capital, mas durante a transferência a neném nasceu.

Jéssica entrou em trabalho de parto por volta de 2h do último dia 12 e foi internada no Hospital Bom Pastor, em Guajará.

 A equipe da unidade solicitou uma ambulância para levar a paciente para Porto Velho.

 Como o veículo chegou somente às 6h e o trajeto de cerca de 330 quilômetros pode demorar até sete horas para ser percorrido, o avião dos bombeiros foi acionado. 

Já na aeronave, aos 20 minutos de viagem, o médico informou que não havia mais como esperar e o parto foi realizado no ar.

O nascimento parto foi filmado pelo copiloto do avião, tenente Cordeiro. 

No vídeo é possível ouvir o choro de Alice ao nascer e ver a emoção dos bombeiros na hora do nascimento. 

"Isso é o que faz valer nosso trabalho, é o nosso lema, 'in auxilium ex caelo', a ajuda vem do céu", avalia o copiloto. 

"Já temos no Grupo de Operações Aéreas mais de mil operações realizadas, mas nunca eu tinha visto um bebê nascer em voo. 

É muito emocionante! Ainda não caiu a ficha de verdade", complementou o piloto, Philipe Maia.

bebê nasce em voo entre guajará-mirim e porto velho (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)Jéssica e Alyce, ao pousar em Porto Velho, com a equipe médica e dos bombeiros (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

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