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segunda-feira, maio 18, 2015

Mulher pagou R$ 15 mil por morte de coronel do Exército, diz polícia

Suspeito de atirar é filho de ex-empregada que deixou cadeia 2 dias antes.
Mulher do militar nega ter encomendado crime; casal estava se separando.

 

Raquel Morais Do G1 DF
A Polícia Civil do Distrito Federal informou que a professora de artes Cristiana Cerqueira pagou R$ 15 mil ao filho da ex-empregada da irmã para executar o coronel do Exército Sérgio Murilo Cerqueira, com quem era casada. 

Ela foi presa no sábado e nega a acusação. 

Horas após o crime, a mulher postou mensagens em uma rede social se dizendo de luto.

De acordo com o delegado Leandro Ritt, a irmã da professora combinou com o rapaz, que cooptou outras três pessoas suspeitas de envolvimento com o crime. 

A mulher teria saído com o filho da ex-empregada no dia anterior, entregado a arma e mostrado o local onde o militar deveria ser abordado. 

No total, oito pessoas são suspeitas de ligação com o homicídio.

"Eles estavam em processo de separação há 30 dias. 

O tenente-coronel estava na casa de um amigo, do Exército, e a mulher ficou no apartamento funcional com a filha", diz. 

"A cunhada não confessou que planejou a execução, mas disse que a ideia era dar um tiro na perna, para que, machucado, ele tivesse de voltar para casa e reatar o casamento."

A investigação apontou ainda que o autor do disparo havia sido solto do presídio há dois dias. 

Uma das suspeitas de envolvimento no crime contou à polícia ter notado um comportamento estranho da mulher na abordagem. 

"Ela disse que a Cristiana deu uma batidinha no carro e disse 'deixa ele'. 

Mas então deu uma piscadinha para o Rodrigo [filho da ex-empregada, que estava dirigindo o carro]."

Além disso, a arma usada no crime estava municiada com apenas dois dos seis cartuchos possíveis. 

Como o tambor girava no sentido anti-horário, diferentemente do esperado pelos criminosos, foram necessárias quatro tentativas para que o homem fosse atingido, disse o delegado.

O casal tem uma filha de 13 anos e, de acordo com as investigações, estava em processo de separação. 

O diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, afirmou que a suspeita é de que Cristiana tenha ficado insatisfeita com a pensão alimentícia que receberia – R$ 2 mil – e planejou o crime, junto com a irmã, para receber a pensão por morte do militar, de R$ 10 mil. 

A hipótese de latrocínio foi descartada.

Oito pessoas foram presas por envolvimento com o crime: a viúva e uma cunhada de Cerqueira, os três homens e a mulher suspeitos de tê-lo abordado e executado e os dois jovens que foram flagrados em uma festa, horas depois da execução, com o carro dele. 

Um dos rapazes já havia sido detido há 15 dias por suspeita de roubo a comércio, mas foi liberado da delegacia porque a vítima não quis registrar ocorrência.

O corpo do coronel foi encontrado pela Polícia Militar às 3h de sábado com um tiro na nuca no Núcleo Rural Aguilhada, em São Sebastião, região administrativa a 26 quilômetros de distância do local da abordagem. 

Um major do Exército acompanhou a equipe e reconheceu a vítima. 

A Polícia Civil apreendeu no domingo a arma usada no crime, um revólver calibre 38.

Em nota, o Exército informou que transportaria o corpo ainda no sábado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado. 

A corporação disse, ainda, que está prestado "todo o apoio à família do militar e cooperando com as investigações das polícias Civil e Militar do Distrito Federal".

Entenda o caso:

A hipótese inicial da polícia era de sequestro seguido de homicídio. 


O coronel e a mulher dele foram abordados por quatro pessoas quando chegavam de carro a um prédio da 208 Norte. 

A mulher foi deixada no local, mas os criminosos mantiveram-no refém dentro do automóvel.

A equipe da PM achou o carro da vítima ao lado de uma casa, onde havia uma festa. 

Os policias esperaram a dupla deixar a comemoração para deter os suspeitos. 

Um adolescente de 17 anos e um adulto suspeitos de envolvimento no crime foram detidos pouco depois. 

Eles foram autuados por receptação.

De acordo com a polícia, os homens tentaram fugir e houve perseguição. 

"Eles entraram em uma festa logo depois de cometer o crime, e a PM fez uma campana esperando os dois saírem. 

Daí eles saíram, e a gente conseguiu prender depois de uma perseguição, porque eles se evadiram. 

E a frieza impressionou os policiais, por eles terem acabado de cometer um homicídio e irem se divertir em uma festa", disse o capitão Michello Bueno.

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