Vítima de ataque é auxiliar de serviços gerais e deve receber R$ 300 mil.
Empresa não quis comentar a decisão.
A mineradora havia movido recurso contra o montante que deve ser pago para uma das vítimas, mas o Tribunal negou os embargos declaratórios da empresa nesta quinta-feira (28).
Outro recurso ainda está sendo avaliado.
Procurada pelo G1, a Vale informou que não comenta processos quie estão em andamento
Ela ia para o refeitório acompanhada da colega Maria Clotilde Silva dos Santos e, segundo o TST, solicitou à supervisora um carro.
Como não havia veículo disponível, as funcionárias seguiram a pé por um trecho de 300 metros no meio da Floresta Nacional de Carajás onde não havia cerca lateral ou qualquer tipo de proteção.
Antes do TST, a Justiça Federal do Trabalho já havia dado ganho de causa para Laurilete (veja vídeo acima).
Durante o ataque, que durou cerca de dois minutos, a cabeça, rosto, pescoço, costas e braços de Laurilete ficaram bastante machucados.
O animal foi afatado por Maria Clotilde, com a ajuda de um motorista que passava pelo local.
Por conta dos ferimentos, Laurilete deverá receber R$ 300 mil da empresa por danos morais, materiais e estéticos, enquanto a justiça determinou indenização de R$ 100 mil para Maria Clotilde por danos morais.
De acordo com o TST, a Vale adotou medidas de segurança após o acidente, construindo grades de proteção e determinando que os trabalhadores não percorram o trajeto a pé.
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