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sexta-feira, agosto 07, 2015

1ª semana de agosto tem menos chuva e represas de SP têm queda

Volume de água foi menor do que em 2014; choveu 2,6 mm nas represas.
Sabesp diz que situação do Alto Tietê preocupa, mas descartou emergência.

 

Isabela Leite Do G1 São Paulo
Represa do Sistema Cantareira em agosto de 2015 (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa do Sistema Cantareira em agosto de 2015 (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)


O índice de chuva na primeira semana de agosto nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo ficou abaixo do registrado no mesmo período em 2014, ano considerado o mais seco da história pela Sabesp. 

Desde o começo deste mês, o nível dos seis sistemas teve queda consecutivas. 

Nesta sexta-feira (7), o Sistema Cantareira caiu pela sexta vez seguida e todos os reservatórios registraram quedas em seus níveis.

CHUVA REGISTRADA NOS RESERVATÓRIOS
Sistemas Grande São Paulo 1ª semana agosto
2015
1ª semana agosto
2014
Total esperado para  agosto
Cantareira 0,7 mm 0,2 mm 34,4 mm
Guarapiranga 0,0 mm 1,7 mm 36,7 mm
Alto Tietê 0,3 0,4 mm 39,9 mm
Alto Cotia 0,6 mm 0,2 mm 37,1 mm
Rio Grande 0,2 1,8 mm 48,7 mm
Rio Claro 0,8 47,4 mm 96,3 mm
TOTAL: 2,6 mm 293,1 mm 51,7 mm
(Fonte: Sabesp)

O volume total de chuva nos reservatórios é de 2,6 milímetros até o momento, 0,89% do esperado para todo mês. 

Na primeira semana de agosto de 2014, o registro foi de 51,7 mm, e em 2013 de 6,2 mm (veja na tabela ao lado). 

Até esta sexta-feira (7), a situação mais crítica em relação à seca, isoladamente, é no Sistema Guarapiranga, que ainda não teve chuva este mês. 

De qualquer forma, ainda opera com o nível mais alto entre todos os reservatórios (74,4%).

No Cantareira, choveu 0,7 mm,  2,3% do esperado para o mês. 

No Alto Tietê, foram 0,3 mm de chuva (0,82% do esperado para o mês), e no Alto Cotia, 0,6 mm (1,62% do previsto para o mês). 

O Rio Claro foi o sistema que teve mais chuva na primeira semana de agosto: 0,8 mm. 

Mas, no mesmo período do ano passado, o reservatório já tinha recebido 47,4 mm.

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse ao G1 na terça-feira (4) que existe uma preocupação particular com o mês de agosto no Sistema Alto Tietê, mas garantiu não existir uma situação de emergência na Grande São Paulo. 

No fim de julho, a Sabesp pedir aos órgãos reguladores um aval para tirar mais água do Cantareira e aliviar o Alto Tietê.
"O fato que os reservatórios caiam é previsível. 

A dúvida é: fazendo simulações, ele fica vazio antes do final do ano? 

A resposta é não. As simulações não indicam isso então é por isso que eu posso afirmar que não se vislumbra rodízio em 2015", disse Kelman durante a abertura do 26º Congresso Nacional de Saneamento e Ambiente, realizado em São Paulo.

O governo e a Sabesp prometem para setembro a entrega da maior obra contra a seca prevista para 2015: a interligação dos sistemas Rio Grande e Alto Tietê. 

Quando estiver concluída, haverá transferência de 4 mil litros de água por segundo ao Alto Tietê, responsável pelo abastecimento  de 5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, principalmente na Zona Leste da capital paulista.

Mês seco do ano.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão vinculado à Prefeitura, agosto é tradicionalmente o mês mais seco do ano. Há 13 dias não chove na capital paulista. 


O meteorologista do CGE Adilson Nazário afirmou que embora a previsão para agosto indique chuva dentro do esperado para a cidade, os registros até o momento apontam que dificilmente esse patamar será atingido até o fim do mês.

O tempo seco registrado nos últimos dias em São Paulo é consequência de um bloqueio formado por um sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre grande parte do país. 

Por isso, a massa de ar seco continua atuando sobre o estado paulista, o que mantém o tempo estável com temperaturas baixas nas madrugadas e em elevação no decorrer do dia.

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