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quarta-feira, agosto 26, 2015

Denunciado por corrupção, Collor diz que ficará na 'cola' de Janot

Senador fez mais críticas ao procurador-geral da República no plenário.
Janot será sabatinado pela CCJ do Senado na quarta; Collor pode participar.

 

Laís Alegretti Do G1, em Brasília
 
O senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) subiu à tribuna do Senado nesta terça-feira (25) e afirmou que ficará na “cola” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

Na semana passada, o procurador denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Collor e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção.

“Tudo isso que o Sr. Rodrigo Janot vem fazendo em relação à minha pessoa de nada adiantará, porque ele não me calará. 

Eu estarei todos os dias, todos os minutos, todos os instantes na sua cola, bem próximo dele, ouvindo e sabendo o que ele anda fazendo, as traquinagens que anda praticando para poder, desta tribuna, denunciar alguém que é um engodo”, disse.

É a segunda vez, depois de ser denunciado, que Collor sobe à tribuna do Senado para criticar a atuação de Janot. 

Antes disso, Collor usou a tribuna do Senado pelo menos mais cinco vezes para criticar Janot e a PGR. 

Em uma das vezes que criticou Janot, Collor chegou a usar um palavrão no plenário do Senado (veja vídeo ao lado).

Collor disse, ainda, nesta terça que Janot “vem fazendo da Procuradoria Geral da República uma ação política, visando, naturalmente, intimidar o Congresso Nacional”. 

No discurso, ele lembrou que Janot será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira.

Um dia depois de chamar Janot de “fascista”, Collor disse nesta terça-feira que Janot é um “mentiroso”. 

“Temos, na Procuradoria-Geral da República, um mentiroso! O nome dele é Rodrigo Janot”, afirmou no fim de seu discurso.

Janot, indicado pela presidente Dilma Rousseff para cumprir mais um mandato de dois anos à frente do Ministério Público federal, precisa, além de ser sabatinado pela CCJ, ter seu nome aprovado pelo plenário da Casa. 

Ele precisa do voto de pelo menos 41 dos 81 senadores.

Sabatina.

Na semana passada, Collor passou a fazer parte da comissão que vai sabatinar Janot


Na última terça (18), ele passou a ser suplente da comissão, no lugar do senador Douglas Cintra (PTB-PE).

Saiba mais:

No dia seguinte, logo após a apresentação do relatório da indicação de Janot, Collor disse que apresentaria um "voto em separado” e argumentou que Janot omitiu informações necessárias para a avaliação da CCJ. 

Disse, ainda, que "há uma infindável lista de condutas ilícitas e abusivas praticadas pela PGR".

Ao se tornar suplente da CCJ, Collor adquire chance de votar o parecer da comissão em relação à indicação de Janot, que será encaminhado ao plenário da Casa. 

Isso só ocorrerá, entretanto, se um dos três membros titulares do bloco do qual ele faz parte estiver ausente, já que ele ocupa a posição de suplente. 

São eles: Eduardo Amorim (PSC), Marcelo Crivella (PRB) e Magno Malta (PR).

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