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terça-feira, agosto 25, 2015

'Que apodreça na cadeia', diz mãe de menina de 6 anos morta pelo vizinho

Ana Gabrielle Santos Ferreira foi encontrada morta na quinta-feira (20).
Marcelo Pedroni, de 31 anos, confessou o crime em Conchal e foi detido.

 

Do G1 São Carlos e Araraquara
Mãe de criança de 6 anos morta pelo vizinho espera por justiça em Conchal (Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV)Mãe de criança de 6 anos morta pelo vizinho espera por justiça (Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV)


Após a morte da filha de 6 anos em Conchal (SP), Suzana dos Santos Ferreira, mãe de Ana Gabrielle Santos Ferreira, afirmou em entrevista que não conhecia o suspeito e espera por justiça. 

“Nunca, conhecia de vista, mas nunca tive contato nenhum nunca. [Quero] justiça. 

Que ele nunca mais saia da cadeia, apodreça lá dentro. 

Minha filha não merecia isso”, falou.

Marcelo Pedroni, de 31 anos, confessou ter matado a criança, além de ter guardado o corpo da menina por cinco dias sob a cama

O corpo de Ana Gabrielle foi encontrado na quinta-feira (20) em um terreno próximo ao conjunto habitacional CDHU, onde a menina havia desaparecido no dia 15. 

A prisão de Pedroni causou revolta na população da cidade, que tentou linchar o suspeito.

O suspeito continua detido na Penitenciária de Itirapina (SP). A mulher dele foi retirada da cidade por precaução e os dois filhos do casal estão com o Conselho Tutelar. 

O delegado da cidade não descarta a participação de outras pessoas no crime. 

A esposa de Pedroni negou envolvimento no crime e afirmou que não percebeu que o corpo estava dentro da casa. 

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve ser emitido nesta semana, mas o delegado já adiantou que não foram encontradas evidências de estupro. 

A família da vítima deve ser ouvida nos próximos dias.

No condomínio onde a menina foi assassinada, os vizinhos estão chocados. 


“Isso é um monstro que estava morando perto da gente e não sabíamos. 

E fazer uma coisa que a gente imaginava que nunca ia ver, só achava que acontecia longe e acabou acontecendo vizinho da gente”, falou o motorista José Aparecido de Oliveira.
 

Era uma pessoa meio esquisita, às vezes brigava e judiava das crianças. 
 
Ele falou para mim ‘quem fez isso não tem coração. 
 
Porque você tem uma filha deficiente eu também tenho. 
 
Essa pessoa é um bicho, um monstro’".
 
Rogéria Santos, vizinha
A dona de casa Rogéria Santos conta que o homem sempre foi agressivo. 

“Quando bebia, pedia dinheiro, vinha na porta da casa da gente e se não parasse na porta entrava para dentro [de casa]. 

Era uma pessoa meio esquisita, às vezes brigava e judiava das crianças. 

Ele falou para mim ‘quem fez isso não tem coração. 

Porque você tem uma filha deficiente eu também tenho. 

Essa pessoa é um bicho, um monstro’”, comentou.

“De sábado ele brigava bastante, porque bebia, acho que usava drogas, já discutia bastante. 


Tinha um portãozinho que ele passava e batia. 

Brigava com todo mundo, discutindo e gritando na rua”, contou outra vizinha do homem, Adriana Simplício.

A polícia, a família e os amigos passaram cinco dias em busca da criança e explicam que o próprio Marcelo Pedroni chegou a ajudar nas buscas. 


“Ele foi até a casa da síndica e falou ‘sumiu uma criança, eu tenho uma criança deficiente em casa’. 

Ele próprio ligou para a polícia e falou [a mesma coisa, além de pedir por segurança]. 

Ele falando isso, ele sabia que ele estava com ela lá dentro da casa dele”, explicou a tia de Ana Gabrielle, Rosângela Alves Ferreira.

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