João Carlos da Rocha Mattos foi condenado por lavagem de dinheiro.
O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.
Rocha Mattos presta depoimento em Brasília (Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.
Rocha Mattos foi condenado em abril de 2015 a 17 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, entre as irregularidades responsáveis pela sentença está a movimentação de milhões de dólares sem origem declarada em uma conta na Suíça.
A Coordenação de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça comunicou o repatriamento à procuradora regional da República Maria Luiza Carvalho. Os recursos serão aplicados de acordo com a Lei de Lavagem de Dinheiro.
Saiba mais:
Segundo a Procuradoria Geral da República, Rocha Mattos foi acusado de ser o principal mentor de uma organização criminosa que negociava decisões judiciais, descoberta nas investigações da Operação Anaconda, em 2003.
A operação resultou em várias ações penais propostas pelo Ministério Público Federal (MPF).
Autoridades suíças concluíram que o dinheiro depositado na Suíça pelo ex-juiz era proveniente essencialmente de atos de corrupção no Brasil, o que gerou o confisco.
Acordo negociado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério da Justiça com as autoridades suíças permitiu o repatriamento do dinheiro.
Rocha Mattos foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Anaconda, em 2003.
Acusado de fazer parte de um esquema de venda de sentenças, ele foi condenado a 12 anos de prisão e ficou quase oito anos na cadeia.
Em abril de 2011, o ex-juiz foi libertado e passou a cumprir prisão domiciliar.
Ele já estava em regime semiaberto, que é quando o preso sai durante o dia para trabalhar e volta apenas para dormir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário