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quarta-feira, outubro 28, 2015

Nível do Rio Negro desce mais de sete metros em outubro, em Manaus

Rio Negro desceu o total de 7,26 m desde dia 1º de outubro.


Cenário mudou em partes da capital; Lago do Aleixo secou na Zona Leste.

Do G1 AM
Criança carrega água para beber no Lago do Aleixo, em Manaus (AM), após a lagoa secar devido a vazante do Rio Negro. Os moradores da região enfrentam dificuldades por não poder pescar e navegar no lago (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)Criança carrega água para beber no Lago do Aleixo, em Manaus (AM), após a lagoa secar devido a vazante (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A descida dos rios muda a rotina de ribeirinhos e a paisagem em algumas áreas de Manaus. 
Nesta quarta-feira (28), o Rio Negro baixou  3 cm e chegou a cota de 15,92 m.
 De acordo com a medição realizada no Porto Privatizado de Manaus, o nível desceu o total de 7,26 m desde o dia 1º de outubro.

No Centro, Zona Sul e Leste da capital é possível ver o quanto o nível do Rio Negro baixou.
 Casas flutuantes e barcos de famílias que viviam sobre o rio ficaram encalhados próximo a Ponte do São Raimundo, desde a última semana. 
Já no Lago do Aleixo, é possível ver a terra – que antes ficava sob a água – rachada. Moradores do local enfrentam dificuldades para pescar e se locomover.
A redução de chuvas e o calor intenso causados pelo fenômeno El Niño contribuem para a rápida queda do nível do rio, segundo especialistas. 
A previsão é que o volume de precipitação fique abaixo do normal até o mês de dezembro e impacte no nível do rio.
Escolas
Por conta da cheia e 




agora da seca dos rios, solução foi mudar o calendário escolar.
 Para 3 mil alunos de 29 escolas de Manaus, as aulas começaram em janeiro e vão ser interrompidas no fim deste mês.  
A mudança não deve afetar o número de dias de aula.
"O rio é que manda. 
A seca e a cheia são elas que fazem com que a gente planeje uma educação que possa atender esses alunos em situação diferenciada", disse Edilene Pinheiro, chefe da Divisão de Educação da Zona Rural, à Rede Amazônica.
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Descida do Rio Negro em Manaus afeta navegação  (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)
Navegação
Com a descida dos rios, bancos de areia se formam e prejudicam a navegabilidade no Rio Negro e em outros cursos d’água
Há 10 dias, a Marinha determinou restrições à navegação em um trecho do Rio Solimões, no Amazonas. 
A medida, que é parcial, ocorre em razão de risco de acidentes com embarcações no período da seca.
O capitão dos Portos, Alfred Dombrow Júnior, decretou impraticabilidade parcial no Rio Solimões, no trecho conhecido como Ilha do Meio, que fica situado a pouco mais 85 km (46 milhas náuticas) no sentido do Terminal Fluvial do Solimões (Tesol), em Coari.
O trecho alvo de restrição é usado como rota por embarcações que escoam parte da produção de petróleo e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - gás de cozinha - da província petrolífera de Urucu da Petrobras.
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Vazante do Rio Negro muda paisagem em Manaus (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Marcas na Ponte do São Raimundo mostram onde chega o volume de água (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)

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