Serviços de inteligência americanos estimam que o grupo tenha entre 20 mil e 32 mil combatentes. Mas eles dizem que são mais de 200 mil.
Um exército de terroristas que controla uma faixa vasta de território no Oriente Médio - e que tem como maior objetivo eliminar quem não pensa como eles.
Em junho de 2014, o mundo foi surpreendido com a notícia de que um grupo extremista havia ocupado Mosul, a segunda maior cidade do Iraque.
Era o até então pouco conhecido Estado Islâmico.
Estado porque seu líder, Abu Bakr al- Bagdadi, declarou que as áreas que ocupava na Síria e no Iraque formavam agora um califado, um sistema de governo da época de Maomé, mais de 1,3 mil anos atrás.
Ao fazer uso de uma interpretação muito particular da religião, o Estado Islâmico prega um islamismo distorcido, ultrarradical e totalitário porque quer impor seu modo de pensar a todos os países do mundo.
Se diferencia ao usar as redes sociais como nenhum outro grupo terrorista na história.
Além de se comunicar em inglês e outras línguas estrangeiras para fazer propaganda e convocar militantes.
O integrantes do Estado Islâmico chocaram o mundo com uma sequência de crimes bárbaros: decapitaram jornalistas, funcionários de agências de ajuda humanitária, reféns estrangeiros e queimaram vivos prisioneiros.
Perseguiram minorias religiosas e étnicas.
Na primeira grande matança, assassinaram cinco mil homens da comunidade yasidi.
As mulheres da comunidade foram estupradas e vendidas como escravas.
O Estado Islâmico é bem armado e age como um exército.
As armas são compradas com dinheiro de sequestros, venda de petróleo nas áreas ocupadas e roubos a bancos.
“É bem provável que parte do debate do G-20 comece a se concentrar em como coibir o fluxo de dinheiro pros grupos terroristas de modo a garantir que esses terroristas percam a sua fonte de
O conflito se internacionalizou. Dezenas de países formaram uma aliança para combater o Estado Islâmico, principalmente com bombardeios aéreos.
Com isso, o Estado Islâmico perdeu 25% do território que chegou a dominar.
Os serviços de inteligência americanos estima que o grupo tenha entre 20 mil e 32 mil combatentes.
Mas eles dizem que são mais de 200 mil.
São militantes extremistas de vários países que entraram no grupo como voluntários ou forçados.
O Estado Islâmico é difícil de ser combatido.
Tanto nas áreas ocupadas no Oriente Médio, como quando pratica atentados terroristas como o da França.
“As estratégias utilizadas, o ataque que remete muito a táticas de guerrilha, de gente que está muito bem treinada nisto.
É gente que passou por situações de combate, que sabe tomar um prédio, que sabe se defender contra a reação da polícia, sabe utilizar armas com precisão e mais ainda, além de fazer tudo isso, estão dispostos a morrer”, afirma Salem Nasser, professor de Direito
Um comentário:
Sabemos que foram os EUA quem treinou e armou os rebeldes sírios e que também criou a Al-Qaeda e agora querem combate-los.
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