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sábado, novembro 14, 2015

Suspeita por morte de estudante é ex- candidata a vice-prefeita no Sul de MG

Ela é uma das três pessoas suspeitas no caso de Larissa, de Extrema.
Rosa é conhecida como enfermeira em várias cidades da região.

Do G1 Sul de Minas

A mulher presa como suspeita de envolvimento no sequestro e morte da jovem de Extrema (MG) já foi candidata a vice-prefeita de Itapeva (MG). 
Rosiane Rosa da Silva, de 39 anos, foi detida no dia 9 de novembro em São Paulo (SP), onde residia desde abril deste ano, em uma ação conjunta entre policiais civis de Extrema eCambuí (MG). 
A possível ligação dela com crime causou espanto entre amigos na cidade.
"A gente cresceu junto. 
Uma enfermeira muito boa", diz a professora Celeste Aparecida de Freitas, que é vizinha dos pais da suspeita, que ainda residem em Itapeva. 
Para a professora, é difícil imaginar uma ligação de Rosa, como é conhecida, com a morte de Larissa Gonçalves de Souza, cujo corpo foi encontrado no dia 3 de novembro com sinais de tortura.
Segundo as investigações, Rosa teria abordado Larissa no dia 23 de outubro, quando a jovem estacionou o carro na rodoviária de Extrema. 
Junto com Valdeir Bispo dos Santos, o "Henrique", ela teria levado a jovem para casa do comerciante José Roberto Freire, onde foi morta. 
Rosa teria, inclusive, dirigido o carro de Larissa até a casa de Freire, principal suspeito de planejar o crime e a quem ela teria ajudado por ser amiga há mais de 15 anos.
"Por ser mulher, eles acharam que ia ser mais fácil 'arrebatar' a Larissa", disse o delegado Valdemar Lídio Gomes Pinto após ouvir o depoimento de Santos na terça-feira (10) e fazer uma acareação entre o rapaz, que trabalhava como garoto de programa em São Paulo, com Freire, principal suspeito de planejar a morte de Larissa. 
Rosa usou de seu direito legal de se manter em silêncio.
Rosiane Rosa da Silva, Rosa, Itapeva, Extrema, Cambuí (Foto: Reprodução/ EPTV)Rosa foi apresentada no dia 10 de novembro como uma das pessoas suspeitas da morte de Larissa (Foto: Reprodução/ EPTV)



Conhecida na região
Rosiane é conhecida em Itapeva como a enfermeira Rosa. 
Ela nasceu em Cambuí (MG), onde trabalhou. 
A trabalho, também chegou a morar em Extrema e em Camanducaia (MG), mas foi com Itapeva que se envolveu mais: em 
2008, saiu candidata a vice prefeita.
"Eu, como a conheço, acredito que ela não tem nada a ver com a morte da menina", diz o motorista Eliézer Messias, que conhece Rosa desde a época em que ela trabalhava como enfermeira na Santa Casa de Camanducaia.
Para o advogado, Rosa garantiu não ter participação na morte de Larissa. "
A minha cliente diz não ter participado nem ativa nem passivamente. 
Ela nega participação no crime", relata.
Suspeitos de matar universitária foram levados para Pouso Alegre (Foto: Daniela Ayres/G1)Suspeitos de matar universitária foram levados para Pouso Alegre, MG (Foto: Daniela Ayres/G1)









Entenda o caso.

Larissa desapareceu no dia 23 de outubro, quando estacionou de carro na rodoviária de Extrema para pegar o ônibus até aFACULDADE, em Bragança Paulista (SP). 
Segundo testemunhas, antes de sair do carro, ela foi abordada por um casal, que a colocou no banco de trás e saiu do local com o veículo. Onze dias depois, o corpo dela foi encontrado em uma ribanceira de cerca de 30 metros na Serra do Lopo, ponto turístico da cidade.
As investigações apontam que a morte da jovem, com requintes de crueldade, teria sido encomendada por R$ 1 mil pelo comerciante José Roberto Freire que, preso, admitiu ter planejado o crime, mas acusou o namorado dela, o modelo Lucas Gamero, de ter participação. 
Segundo Freire, ele e Gamero mantinham um relacionamento amoroso e temiam que Larissa tornasse a história pública.
"Ele [Gamero] negou participação, negou envolvimento com José Roberto, negou ter dado dinheiro, negou ser o mentor intelectual do crime", disse o delegado Valdemar Lídio Gomes Pinto.
No dia 4 de novembro, Gamero foi detido temporariamente junto com um sobrindo de Freire. 
No dia 10 de novembro, o sobrinho de Freire foi liberado por falta de provas. 
No dia 11 de novembro, o namorado de Larissa também foi solto.
Ainda no dia 10 de novembro, a Polícia Civil apresentou o garoto de programa Valdeir dos Santos Bispo e a enfermeira Rosiane Rosa da Silva como o casal que abordou Larissa na rodoviária. 
Os dois permanecem presos junto com Freire acusados de envolvimento no crime.
Rosa não quis prestar depoimento. 
Santos confessou ter estado com a efermeira na rodoviária e terem juntos levado a garota até a casa de Freire, mas negou responsabilidade na morte, cuja autoria foi atribuída a Freire.
Larissa e Lucas se conheciam há 4 anos e começaram a namorar no ano passado em Extrema (Foto: Reprodução EPTV)Larissa e Lucas se conheciam há 4 anos e começaram a namorar no ano passado em Extrema (Foto: Reprodução Facebook)

Comerciante.

José Roberto Freire morava há dois anos em Extrema. 
Ele era dono de uma loja de roupas e contratava jovens para desfiles de moda. 
Lucas Gamero já havia desfilado para ele.
Clientes descrevem o comerciante como uma pessoa discreta, mas os investigadores descobriram que ele tinha passagens pela polícia. 
Freire é investigado por desviar R$ 60 mil da Prefeitura de Avaré (SP) e também é suspeito de matar um ex-companheiro em 2012.
Uma tia de Larissa contou que a jovem já tinha reclamado do comportamento de José Roberto anteriormente. 
"Ele não gostava dela. 
Isso ela sempre falou", disse Nadir da Fonseca Oliveira.
Larissa morava na zona rural de Extrema. 
Segundo a família, Lucas, o namorado, que está preso, ia até a casa dela com frequência. A família não acredita que o rapaz tenha ligação com a morte da namorada.
Corpo de jovem de 21 anos foi encontrado na tarde de terça-feira em Extrema (Foto: Reprodução Facebook)Missa em homenagem à Larissa Gonçalves de
Souza reuniu centenas de pessoas em Extrema
(MG) (Foto: Reprodução Facebook)
Crueldade.

Segundo a médica legista que atendeu o caso, o corpo da vítima estava em estado avançado de decomposição e apresentava diversos sinais de violência quando foi encontrado no dia 3 de novembro.
"Ela estava com o corpo amarrado. 
Os punhos estavam amarrados aos 
tornozelos com fios elétricos. Pelos sinais, tudo indica que ela foi amarrada em vida. 
A cabeça foi toda envolta com uma fita adesiva e o corpo foi encontrado dentro de uma sacola de transporte", disse Tatiana Telles Koeler de Matos.
Ainda segundo a legista, o estado em que o corpo foi encontrado dificultou a avaliação técnica e não permite precisar como ela foi morta.
"Como a cabeça estava envolta em fita adesiva, eu não tinha elementos técnicos para dizer se a morte se deu pela asfixia por obstrução das vias áreas pela fita adesiva ou se ela morreu pelo estrangulamento", afirmou.
O corpo da jovem foi velado ainda durante a noite de terça-feira (3) e enterrado na madrugada de quarta-feira (4) no Cemitério Municipal de Extrema
Centenas de pessoas acompanharam o velório e o sepultamento. 
Policiais que investigam o caso dão detalhes sobre crime durante entrevista coletiva em Extrema (Foto: Régis Melo)Policiais que investigam o caso dão detalhes sobre crime durante entrevista coletiva em Extrema
(Foto: Régis Melo)

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