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terça-feira, novembro 17, 2015

Tragédia em Mariana preocupa 'vizinhos' de outras barragens

Das 450 estruturas em MG, 48 não tinham estabilidade garantida, diz Feam.
Barragem de Fundão, da Samarco, se rompeu em Mariana no último dia 5.

 

Do G1 MG com infomações do MGTV
 
Uma estrutura com milhões de toneladas de rejeitos de mineração opera em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

A barragem Cuiabá fica seis quilômetros acima do bairro Pompéu.

“A gente tá sempre inseguro, com medo”, contou a moradora Arinê Rosa Santos. 

“A gente não entende muito disso mas espera que as empresas tome responsabilidade para que não aconteça o que aconteceu ultimamente”, disse a também moradora Ilma Davi.

A estrutura é uma das onze barragens de rejeitos de mineração em atividade em Sabará, segundo a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). 

Depois do rompimento de uma das barragens da mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a BHP Billiton, em Mariana, a defesa civil já fiscalizou três delas. 

Outras oito serão vistoriadas.

“Essa visita será constante, faremos o ano todo até terminar o período chuvoso”, disse o coordenador da defesa civil de Sabará, tenente Marcelo Queiroz. 

“Dentro do nosso relatório será encaminhado para as empresas, as mineradoras, que seja fornecido para  a defesa civil o plano de contingência, que é mais abrangente (..). 

Será solicitado que eles instalem uma sirene de aviso porque o plano deles prevê visita de casa em casa. E  esse plano para nós é falho”, completou..

O que garante a estabilidade das barragens é uma auditoria anual feita por empresas privadas contratadas pelos donos das mineradoras. 

A documentação é enviada à Feam para análise. 

Mas hoje o núcleo especializado em barragens tem apenas quatro funcionários. 

A fiscalização só chega às mineradoras quando o laudo mostra algum problema.

“A gente tem investido prioritariamente no processo de inteligência de gestão porque você pode melhorar a fiscalização de várias formas. Naturalmente com incremento de pessoal, mas você pode melhorar muito com gestão, novas técnicas de gestão e inteligência, por exemplo, imagens de satélite”, disse o presidente da Feam, Diogo Melo Franco.  

De acordo com o órgão, a auditoria apontou a estabilidade da barragem Cuiabá.

Das 450 barragens de mineradoras em atividade no ano passado em Minas Gerais, 48 não tinham estabilidade garantida. 

Destas, em 28 casos o auditor relatou a instabilidade. 

Em 13 o problema era falta de documentação. Em 17 não há qualquer informação disponível.

As barragens sem estabilidade garantida ficam nas cidades de Brumadinho, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Preto, Rio Acima e Sabará
“Todas as empresas que não tem estabilidade garantida terão uma cobrança extra que será feita pela fundação a fim de garantir que a estabilidade seja melhor observada e melhor mantida por parte dessas empresas. 

No caso do âmbito do programa de gestão de barragens, o empreendedor que não entrega a documentação, ele é notificado pela Feam no âmbito da legislação ambiental para que ele faça essa entrega para que a análise possa ser feita de forma adequada”, disse o presidente da Feam.

Na semana passada, o subsecretário de Gestão e Regularização Ambiental Integrada da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Geraldo Abreu, havia dito que o núcleo de fiscalização de barragens da Feam contava com quatro funcionários. 

O presidente da Feam corrigiu a informação e garantiu que são oito técnicos capacitados para a fiscalização. 

Ele ainda esclareceu que servidores de outras áreas podem ser deslocados para esse trabalho em caso de necessidade.

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