A equipe composta por
servidores da autarquia SAAEP, conclui mais uma fase da primeira
expedição inédita no rio Paraupebas, nesta terça-feira (15), que se iniciou no
dia 11, sexta-feira passada.
Só que desta vez, além de
contar com um número maior de participantes, a expedição contou com a parceria
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, SEMMA, o apoio irrestrito do vereador
Pavão que emprestou seu barco de alumínio, e seus dois possantes motores de
popa, para essa grande empreitada, uma equipe da Amazônia TV, canal 4, cujo
proprietário é o nosso amigo Genésio da Silva Filho, que ficou até o final da
expedição, e outras pessoas voluntárias.
O governo Valmir Queiroz
Mariano, fecha o ano de 2015, com uma ação mais importante e inédita de sua
inquestionável e bem sucedida gestão através do SAAEP, comandada pela
competente gestora Franscisquinha de Almeida Vieira, que foi a realização dessa
incursão no rio Parauapebas, para diagnosticar o estado de "saúde"
que se encontra o mesmo.
CONFIRMANDO O QUE JÁ SE
SUSPEITAVA:
Foi constada pela equipe
responsável pela expedição, que o rio Parauapebas está em estado de falência
múltipla pela ação predatória do "Bicho Homem".
Esse resultado reforça as
denúncias que temos feito constantemente aqui no nosso blog, que se as autoridades
do nosso país não tomarem providências sobre a agressão que este rio, que um
dia foi caudaloso, não há dúvidas que os seus dias estão contados.
Com esse diagnóstico
incontestável sobre o futuro incerto desta bacia hídrica no município de Parauapebas
e região, cabe agora todos os setores do governo municipal, estadual e federal,
buscarem alternativas para salvá-la.
Eis, porque eu tenho
afirmado, que o setor mais importante no governo das três esferas, municipal,
estadual e federal, é o setor que cuida da água.
Porque sem água não existe
vida sobre a terra.
E a terra, não subsiste sem
a água.
A seguir, um breve relato
de membros da equipe da expedição.
O QUE FOI ENCONTRADO NESTA PRIMEIRA FASE DA
EXPEDIÇÃO NO RIO PARAUAPEBAS.
Na varredura
promovida pela expedição foram encontrados diversos descarte de lixo doméstico,
que contribuem para a poluição da água, como pneus, camas, sofás, diversos
tipos de garrafas.
Em vários pontos no percurso de 17,6 Km são lançados diretamente no rio
os efluentes sem tratamento adequado ( esgoto ), diminuindo assim a oxigenação
da água, comprometendo assim o físico-químico da água ( PH Cor Turbidez), draga
instalada irregularmente para extração de areia.
Nas margens da bacia hídrica, foi detectada construções irregulares,
moradias na área de proteção permanente, o que constitui transgressão na
Legislação Ambiental.
Extinção de mata ciliar,nas áreas de preservação ambiental, assim
também como casas feitas em cima do morro sem a devida autorização do poder
público, diversos pontos de queimadas, empobrecendo o solo pela extinção dos
seus nutrientes, ao longo do percurso feito pela equipe expedicionária.
Matas Ciliares serve para:
- Reter/filtrar resíduos de agro-químicos evitando a poluição dos cursos
d’água
- Proteger contra o assoreamento dos rios e evitar enchentes
- Formar corredores para a biodiversidade
- Recuperar a biodiversidade nos rios e áreas ciliares
- Conservar o solo
- Auxiliar no controle biológico das pragas
- Equilibrar o clima
- Melhorar a qualidade do ar, água e solo
- Manter a harmonia da paisagem
- Melhorar a qualidade de vida
Foi
identificada a instalação de vários balneários nas imediações do rio sem nenhum
critério a preservação do meio ambiente, e como consequência disso, promove
grandes impactos ambientais, já que os mesmos são explorados de forma ilegal.
Estas
comprovações das irregularidades praticadas por moradores deste município têm
contribuindo de forma assustadora e preocupante para a diminuição de forma
vertiginosa do volume de água do rio Parauapebas.
É bom lembrar
que a extinção da maioria das árvores na cidade, em decorrência do desmatamento
desordenado, só tem agravado o ciclo hidrológico, com a falta de chuva que como
consequência desse desequilíbrio da natureza, só faz aumentar a temperatura e a
mudança das estações do ano.
2ª ETAPA DA
EXPEDIÇÃO:
No dia 15 de
dezembro, iniciou ás 8 horas no rio Parauapebas a expedição de monitoramento do
recurso hídrico Parauapebense, a extensão do percurso da expedição, foi de
28,700 km .
Relatório da segunda parte da Expedição
Recursos Humanos :
1) Francisco Mendes da Silva ( nome
carinhoso - Pernambuco )
2) Raimundo Francisco dos Santos (
nome carinhoso - Mandela )
3) Adriano Carlos Dinelli de Menezes (Guaraná, comandante operacional da expedição).
4) Leandro Andrade Silva
5) Nilton Cesar Silva
6) Cinegrafista : Mateus Queiroz
7) Repórter : Samara Batista (Amazonas TV, canal 4).
8) Cleiton Sá da Silva
9) Gina Miuki Mikawa Barreto ( Coordenadora da expedição)
10) Wilker Ribeiro Lima
11) Transporte e apoio por
terra
12) Rafael Pacheco
13) Transporte dois barcos e dois motores ( Caminhão )
14) Silvano Coelho da Silva
15) Aragonês da Costa Lima
Alimentação:
Lanche por 14 pessoas.
Água para consumo
Material necessário:
02 barcos
02 motores
Material de consumo:
30 litros de gasolina( doação pela SEMMA)
01 litro de óleo náutico 2 tempos
O ponto da chácara do Eventual o percurso é de 4,280 km é impossível
trafegar até a fazenda.
Partimos da fazenda expedição observamos, há vários pontos de dragas com
extração de areia, com irregularidades no leito e a margem do Rio Parauapebas
.
Vários balneários irregulares,sem devida área de proteção permanente,
extinção da mata ciliar, muito descartes de lixo as margens do rio, onde estão
instalados pontos de banho.
Encontramos vários pontos de queimadas nas margens do rio, também
observamos alguns locais com queimadas, o uso do local para plantio
(agricultura).
Durante o percurso encontramos vários pontos longos intrafegável de
barco, tivemos que caminhar a pé no sentido a bocaina.
Há muitas alterações no perfil das margens do Rio Parauapebas, homem
degrada constantemente o leito do rio.
(Depoimento de um dos membros da expedição).
Gestora Francisquinha de Almeida, Gina Miuki Mikawa e Dagoberto. |
Guaraná - Comandante operacional da Expedição e Gina Miuki Mikawa Coordenadora da Expedição. |
Esgoto da cidade inteira desaguando 24 horas no rio Parauapebas. |
Extinção de área de proteção permanente |
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