Hoje completa um ano da morte do advogado Jakson de Souza e Silva na capital amazonense que segundo autoridades policiais daquele estado, o motivo do fatídico, foi "Latrocínio", roubo seguido de morte.
Mas o que significa LATROCÍNIO ?
Latrocínio é o substantivo masculino que indica o ato de roubar à mão armada. Pode ser sinônimo de extorsão violenta.
Inicialmente, o termo latrocínio remetia somente para um assalto usando uma arma como forma de intimidação.
Mais tarde, passou a ser definido como um roubo após morte da vítima.
Se trata de um ato de elevada complexidade na sua definição jurídica, porque é a junção de duas práticas ilícitas (roubo e homicídio).
Segundo o código penal brasileiro, o latrocínio (que está descrito no artigo 157, § 3) é considerado um crime hediondo, tanto na sua vertente tentada ou consumada.
Quando o latrocínio culmina na morte da vítima, a pena prevista para o praticante é de 20 a 30 anos.
A diferença entre latrocínio e homicídio é que no caso do latrocínio existe o dolo (intenção) de matar alguém para roubar alguma coisa.
O objetivo principal é a apropriação do patrimônio da vítima.
O latrocínio pode ser tentado ou consumado.
Latrocínio tentado ocorre quando o roubo e o atentado contra a vida ficam na tentativa.
Quando a vítima morre mas nada é roubado, existe homicídio qualificado e tentativa de latrocínio.
O latrocínio é consumado quando ocorre o roubo e o atentado contra a vida.
Sendo assim, no caso do Jakson, não houve latrocínio, porque os supostos "assassinos" não se apoderaram de nada da vítima.
No mínimo a conclusão da policia amazonense sobre este caso, deveria ser TENTATIVA DE ASSALTO COM MORTE.
Muita coisa se publicou sobre esse bárbaro crime contra o Jakson.
Muita especulação, muitas acusações infundadas, muitas mentiras ditas por caluniadores de plantão proprietários de veículos de comunicação, e até mesmo a OAB do Pará, na pessoa do seu presidente Jarbas Vasconcelos, se precipitou em afirmar que a morte de um dos seus filiados, teria sido motivado pelas denúncias que o mesmo vivia fazendo sobre as supostas irregularidades do governo Valmir Queiroz Mariano, que até esta data nada foi comprovado.
Leiam a seguir, algumas matérias que foram publicadas em veículos de comunicação após esse crime hediondo que abalou toda a população de Parauapebas, e que até agora, não foi devidamente esclarecido seus reais motivos.
O certo é que o Jakson figurava em uma lista de "Marcado para Morrer" ao lado de outras pessoas, inclusive eu, e que alguém que tinha interesse na sua morte, provavelmente, se escondeu por trás desta lista como um álibi, para tirar a vida do mesmo.
Por que eu estou dizendo isso ?
Porque na cena deste crime, tem uma personagem misteriosa, que teve a seu favor uma grande blindagem para que o seu nome não fosse estampado na imprensa, como também a sua imagem, que trata-se da suposta "amiga" do advogado Jakson que o tinha convidado para o seu "aniversário", e que por muita coincidência, fora assassinado na porta de sua casa.
Uma pergunta que não quer calar.
Por que a polícia do Amazonas não divulgou o teor da escuta telefônica do celular da vítima, que com certeza foi quebrado seu sigilo telefônico do último contato que a mesma teve no dia da sua viagem do Pará para a capital amazonense ?
Por que a OAB do Estado do Pará não exigiu a divulgação dessa escuta telefônica na imprensa, para que a sociedade tomasse conhecimento do seu teor que com certeza esclareceria o motivo desse crime contra o Jakson ?
Será que através da escuta telefônica foi descoberto o suspeito (a) nº 1 de ter sido o (a) mandante desse bárbaro crime, que por ter uma ligação estreita com a vítima não pode ser divulgado o seu nome ?
Finalizando, quero deixar bastante claro aqui, que o motivo da minha insistência sobre o esclarecimento desse crime que ceifou a vida do Jakson, é porque o meu nome consta na lista de marcado para morrer, e que depois que procurei a Polícia Federal em Marabá no mês de setembro de 2015, e a Justiça Federal, e fui orientado a fazer um BO na delegacia de polícia de Parauapebas e depois procurasse o Ministério Público de desta cidade para cobrar providência sobre o risco que corro de ser a próxima vítima desta lista e não obter nenhuma garantia de proteção a minha integridade física por esses órgãos citados, estarei em breve, me dirigindo ao Ministério da Justiça em Brasília, e ao Conselho
de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana - CDDPH, relatar todo esse acontecido e solicitar providências que visem esclarecimentos desses fatos aqui narrados, e proteção a minha integridade física, já que estamos sob ameaça de inimigos ocultos e invisíveis.
Valter Desiderio Barreto.
CÓPIA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA |
Atualizado em
25/01/2015 16h53
OAB PA acredita que morte de advogado no AM foi encomendada
Jakson Souza e Silva era presidente da Subseção Parauapebas.
Ele foi assassinado com um tiro na noite do último sábado, 24.
Jakson Souza e Silva estaria em uma lista de
'marcados para morrer'. (Foto: Divulgação/ OAB-PA)
'marcados para morrer'. (Foto: Divulgação/ OAB-PA)
A diretoria da Ordem decretou luto oficial de três dias pela morte do advogado, ocorrida no final da noite de sábado (24) em Manaus (AM).
A OAB tenta, ainda neste domingo (25), a remoção do corpo de Jakson para o município de Parauapebas, no sudeste do Pará, onde será velado e sepultado.
Segundo a OAB, o advogado estava em Manaus a trabalho quando teria sido abordado por dois homens em uma moto.
A dupla atirou no abdômen de Jakson e fugiu do local sem levar dinheiro, celular ou a pasta que ele carregava.
A vítima foi socorrida e levada a um hospital, mas não resistiu ao ferimento.
O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, o conselheiro seccional, Robério D'Oliveira e o vice-presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da instituição, Rodrigo Godinho, estão em Manaus para acompanhar toda a investigação do caso.
“Tudo nos leva a crer que esse foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício profissional da advocacia e que trata-se, portanto, de uma gravíssima violação das prerrogativas”, afirma Jarbas Vasconcelos.
Saiba mais:
Desde 2011, sete advogados foram assassinados no estado. Segundo a OAB, são inúmeros os registros de queixa dos profissionais por ameaças de morte, entre eles o do presidente da seccional de Parauapebas, Jakson de Souza e Silva, registrado no dia 10 de janeiro de 2014, após receber um bilhete ameaçador enquanto estava em um restaurante.
Suspeitas
Há um ano, durante reunião que aconteceu na sede do Ministério Público em Belém, o presidente da Ordem, Jarbas Vasconcelos, apresentou dados que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e políticos.
A reunião aconteceu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de Parauapebas que afirmavam a existência de suposta lista de “marcados para morrer” naquele município, dentre os quais estava o advogado Jakson de Souza e Silva.
Em ofício encaminhado ao Promotor de Justiça Coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, Milton Menezes, a OAB explica que a ameaça foi denunciada através do “disque denúncia de Parauapebas” e por meio do bilhete deixado em um restaurante no município.
O presidente da Ordem chama atenção para o fato de que, em matéria veiculada sobre o assunto, um dos integrantes da lista, o jornalista Wandernilson Santos da Costa, que é um dos clientes do advogado Jakson em ações judiciais relativas a atos de improbidade administrativa no município, foi alvejado por dois pistoleiros na manhã do último dia 13 de janeiro, ao sair de sua residência para trabalhar.
Ele escapou com vida.
Sobre Jakson Silva
Era formado pela UFPA, deixa esposa e quatro filhos, o mais novo com apenas 18 meses de idade. No ano passado, durante a cerimônia de abertura oficial da VI Conferência dos Advogados do Pará, ele foi agraciado com a Ordem do Mérito Advocatício, a maior honraria concedida pela OAB do Pará.
Advogado membro da OAB do Pará é assassinado em Manaus
Segundo
testemunhas, Jakson estava caminhando quando dois homens em uma moto
preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em seguida
Advogado fazia parte da seccional OAB no Pará
O
advogado Jakson de Souza e Silva, 45, foi assassinado na noite de
sábado (24), na rua 15 de outubro, bairro Redenção, Zona Centro-Oeste de
Manaus.
Segundo testemunhas, Jakson estava caminhando quando dois
homens em uma moto preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em
seguida.
Policiais
civis informaram que o advogado foi assassinado com um único tiro de
uma arma caseira, no lado direito da costela.
Ainda segundo a polícia,
um sócio de Jakson, que não teve o nome divulgado, informou que não
sabia que o advogado estava em Manaus, nem muito menos a trabalho.
Foram
encontrados com Jakson o valor de R$ 1.900, três smartphones, um
notebook da marca Apple, uma pasta com documentos e objetos pessoais.
De
acordo com a Polícia Militar, o advogado foi socorrido por populares
que o levaram ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Alvorada, onde veio
a óbito.
Jakson
era natural do Pará, presidente da subseção do Pará da Ordem dos
Advogados do Brasil, e residia na cidade de Parauapebas, no estado do
Pará.
A OAB no Pará emitiu nota de pesar pela morte do advogado e
informou que Jakson deixou esposa e quatro filhos, o caçula com um ano e
meio de idade.
O
presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, o conselheiro seccional,
Robério D'Oliveira e o vice-presidente da Comissão de Defesa das
Prerrogativas da instituição no Pará, Rodrigo Godinho, estão em Manaus
para acompanhar toda a investigação do caso.
“Tudo
nos leva a crer que foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício
profissional da advocacia”, declarou Jarbas Vasconcelos.
Segundo ele, o
advogado Jakson estava sendo ameaçado de morte desde 2014, quando
recebeu um bilhete em um restaurante.
Suspeitas
Jarbas
Vasconcelos informou que no ano de 2014, em uma reunião na sede do
Ministério Público em Belém, foi divulgado por ele mesmo alguns dados
que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e
políticos.
A
reunião ocorreu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de
Parauapebas que afirmavam a existência de uma lista de marcados para
morrer naquele município, e o nome Jakson era um de sete pessoas.
Fonte: A Crítica.Com
Lista de marcados para morrer será apurada
Além disso, haveria uma lista da morte com nomes de advogados, líderes comunitários, comerciantes e políticos da região, dentre estes o atual presidente da subseção da OAB local, Jakson Souza e Silva.
A Polícia Federal deve atuar na investigação para identificar quem contrata os pistoleiros que agem à solta na cidade.
A cobrança de providências foi reiterada no final desta semana pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, em ofício enviado ao Ministério da Justiça e ao governo do Pará.
Coêlho também pediu investigação sobre a morte do advogado paranaense Luis Carlos Lorenzetti e a tentativa de assassinato contra Rodrigo Lorenzetti, filho da vítima, na última segunda-feira em Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira.
A OAB exige que os órgãos de segurança elucidem os crimes com celeridade e punam os responsáveis, afirmou o presidente da entidade.
Em ofício enviado ao Conselho Federal, o presidente da seccional paraense, Jarbas Vasconcelos, informa que a entidade já solicitou formalmente às autoridades de segurança do Estado e ao Ministério Público providências urgentes para a solução dos casos ainda em aberto, bem como para evitar que os fatos se repitam.
“As novas ocorrências demonstram o clima de profunda insegurança e ressaltam, mais do que nunca, que o poder público não está em condições de lidar com a segurança dos seus cidadãos, em especial dos advogados que se veem constantemente ameaçados em razão do exercício de sua profissão”, destacou o presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas, Leonardo Accioly.
Ele ressaltou também que a comissão, a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas e a seccional seguirão cobrando das autoridades a resolução dos casos e medidas que evitem novas ocorrências.
De acordo com Accioly, no caso do presidente da subseção de Parauapebas, Jakson Silva, a situação é ainda mais grave.
A ameaça é voltada contra um dirigente da Ordem, que no exercício de suas atribuições, na cobrança da resolução dos crimes, também se vê coagido.
“A OAB não transigirá com essas ameaças”, resumiu Accioly.
Sete advogados já assassinados no governo Jatene
Terra de mortes anunciadas e providências tardias, o Pará enfrenta uma nova realidade, antes restrita à luta entre fazendeiros, posseiros e invasores de terras: desta vez, além de policiais militares e civis, os marcados para morrer são os advogados.
Desde 2011, apenas no governo de Simão Jatene, sete deles, no exercício da profissão, já foram assassinados, depois de receber ameaças.
Nenhuma providência, segundo a denúncia, foi tomada para que essas vidas fossem preservadas.
O caso mais recente de ameaça envolve Jakson de Souza e Silva, presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) no município de Parauapebas, região sudeste do Estado.
No dia 10 passado, quando estava em um restaurante de Parauapebas, Silva recebeu um bilhete ameaçador, afirmando que estava marcado para morrer.
O nome dele integrava uma lista que inclui comerciantes, líderes de movimentos sociais, políticos e advogados.
O detalhe macabro é que duas pessoas, com ativa militância na região, foram mortas a tiros no dia 5 de novembro do ano passado.
Um deles, o vice-presidente da OAB no município, Dácio Antônio Cunha, abatido com três tiros na cabeça, na frente da casa onde residia, por um pistoleiro que estava de motocicleta.
A outra vítima foi o líder comunitário Claudeir, conhecido na cidade por “Grande”.
Foram dez tiros disparados contra o carro dele.
Quatro atingiram a cabeça e o pescoço do rapaz.
Dentro do veículo estava um filho dele, que escapou ileso.
No dia 13 passado, a cidade voltou a ser sacudida por mais um crime.
Um atentado, praticado por dois pistoleiros, quase tira a vida do jornalista, blogueiro e militante do Partido dos Trabalhadores (PT), Vandernilson Santos da Costa, o “Popó”.
Um tiro pegou no braço, um no ombro e outro na nuca.
Ele foi baleado quando saía de sua residência, no bairro Rio Verde.
“Popó” está internado no Hospital Municipal de Parauapebas e já passou por cirurgias. Seu estado de saúde ainda é delicado.
A polícia do município é acusada por parentes e amigos das vítimas de nada fazer para esclarecer os crimes ou prender os culpados.
Até agora, ninguém foi preso.
Ligações entre vítimas apontam motivações políticas
O que o ameaçado de morte Jakson Silva, o assassinado líder comunitário “Grande”, e a vítima de atentado, o blogueiro e petista “Popó”, têm em comum? O escritório de advocacia de Silva, por exemplo, move três ações contra a gestão do atual prefeito do município, Valmir Queiroz Mariano, o “Valmir da Integral” (PSD).
Uma delas contra o pagamento de mais de R$ 120 milhões ao advogado e consultor de empresas Jader Pazinato, de Camboriú (SC) , que tinha negócios com a prefeitura, ainda na gestão do ex-prefeito Darci Lermen, também réu na ação, assim como “Valmir da Integral”.
Os outros dois processos tratam de fraude no transporte escolar e da aquisição irregular de uniformes escolares pela prefeitura.
Vandernilson, o “Popó”, é quem assina a ação popular contra o pagamento dos R$ 120 milhões, juntamente com o blogueiro Rodolfo de Carvalho Mendes, dono do blog Sol do Carajás, também na lista dos que estariam marcados para morrer.
A dupla tem divulgado no blog outras denúncias que envolvem a gestão do prefeito e, por conta disso, acredita que os pistoleiros estariam a serviço daqueles que tentam calar suas vozes, apostando na impunidade e na falta de empenho da polícia para investigar a violência e intimidação contra eles.
No caso de “Grande”, ele liderava a reação de famílias sem teto contra despejos determinados pela prefeitura.
O prefeito Valmir da Integral evita falar do assunto com jornalistas. Da mesma forma agem os assessores do prefeito, que chamam de “intrigas da oposição” e “fofocas de blogueiros e petistas” as denúncias de uma lista com nomes de pessoas marcadas para morrer.
Na sexta-feira o DIÁRIO pediu que a prefeitura se manifestasse sobre as denúncias.
Um assessor, sem se identificar, disse que não existe nenhuma lista de morte na cidade.
Tudo, segundo afirmou, seria “jogada” para denegrir a imagem de Valmir da Integral.
Delegado de Especializada em homicídio do Amazonas que investiga
assassinato do advogado Jakson Silva esteve em Parauapebas para ouvir
algumas testemunhas
"O presidente da OAB Parauapebas, Deivid Benasor da Silva Barbosa, informou ao Blog do Zé Dudu, que no dia 17 de junho do corrente ano, esteve pessoalmente na Superintendência da Polícia Civil de Parauapebas, quando foi recebido pelo Delegado da Polícia Civil do Amazonas - Delegacia Especializada em Homicídio o Dr. Daniel Leão.
O Delegado e sua equipe do DEHS, informou a Deivid, que esteve em Parauapebas para ouvir algumas testemunhas e realizar diligências acerca do assassinato do "eterno Presidente" Jakson Souza e Silva, ocorrido em 24 de janeiro na cidade de Manaus-AM.
Durante a conversa (reservada) que teve com a autoridade policial este o informou de tudo que já havia produzido/apurado até o momento.
Seguindo orientações do delegado, o presidente da OAB local deve manter tudo em sigilo para não atrapalhar as investigações, mas adiantou que muitas pessoas foram intimadas e vários depoimentos colhidos; escutas telefônicas autorizadas foram realizadas; conversas de WhatsApp foram obtidas na íntegra.
Deivid Benasor informa ainda, que durante a visita à Superintendência, esteve acompanhado do advogado Gildásio Teixeira Ramos Sobrinho, membro da OAB local e amigo pessoal do falecido Dr. Jakson.
Texto fielmente extraído do Blog Zé Dudu, da matéria publicada no mesmo, do dia 24 de junho do ano em curso".
O assassinato do advogado paraense Jackson de Souza e
Silva pode ter sido encomendado.
Essa é uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil do Amazonas, que enviou uma equipe de investigadores ao Estado vizinho para dar prosseguimento às investigações.
Outra hipótese trabalhada pela PC é latrocínio (roubo seguido de morte).
O delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, informou, nesta quarta-feira (17), que uma das equipes de investigação da unidade policial foi deslocada no último domingo (14), ao Estado do Pará.
Jackson de Souza e Silva, que era presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do município de Parauapebas, estava em Manaus a trabalho, quando foi atingido com um tiro fatal no abdômen no dia 24 de janeiro deste ano.
Segundo testemunhas, Jakson estava caminhando, na rua 15 de Outubro, no bairro Redenção, Zona Oeste, quando dois homens em uma motocicleta preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em seguida.
Os policiais civis permanecerão no Pará até o próximo domingo, dia 21, segundo o delegado Ivo Martins.
O titular da DEHS frisou que, apesar do caso parecer um latrocínio, por conta das circunstâncias que envolveram a morte de Jackson, eles levam em consideração a informação de que o advogado teria recebido algumas ameaças de morte no Pará.
“Nós coletamos várias informações relacionadas ao latrocínio, porém precisávamos intensificar as investigações em relação à suposta execução, considerando, principalmente o fato de que a vítima era presidente da subseção da OAB no estado do Pará, Jackson teria sofrido algumas ameaças de morte por conta da atividade profissional dele, razão pela qual estamos fortalecendo as apurações nesse sentido”, finalizou Martins.
Reportagem: A Crítica – Com informações da assessoria da Polícia Civil – Foto: Arquivo
As duas matérias acima que foram publicadas no Blog Zé Dudu, e no Pebinha de Açúcar, nada esclarece acerca da motivação do assassinato do advogado Jakson Souza e Silva na capital amazonense.
O Delegado da Especializada de Homicídio do Amazonas, poucas informações elucidativas levou sobre o bárbaro crime que o Jakson fora vítima.
A OAB de Parauapebas mais uma vez perdeu a grande oportunidade de se redimir com a população parauapebense, quando através do seu representante maior, o presidente estadual Jarbas Vasconcelos, vociferou em alto e bom tom na cerimônia de sepultamento do seu colega assassinado, que o motivo daquele fatídico, havia sido por conta de suas denúncias contra o governo Valmir Queiroz Mariano.
A acusação não colou.
Porque até agora nada foi provado sobre essa insinuação irresponsável.
Depois um jornal de Parauapebas, publicou em suas páginas, uma denúncia acusando um sargento da Polícia Militar do Pará, lotado no quartel de Parauapebas, nada ficou provado até agora contra o militar.
E o mais estranho dessa história toda, é que a suposta "amiga" do finado Jakson, que o convidara para comemorar o seu "aniversário", foi uma das testemunhas do seu assassinato, já que o mesmo tombara na porta da sua casa, não aparece em nenhum depoimento, e muito menos fotos suas não aparecem na imprensa, como uma amiga bastante íntima do Jakson, já que o mesmo se deslocara de Parauapebas para a capital amazonense sem que ninguém da família, esposa e filhos, colegas de trabalho, nem mesmo o seu sócio tinham conhecimento de suaviagem em atendimento a um pedido da "aniversariante" tão distante.
Qual é o nome dessa "amiga" do finado Jakson que já morou em Parauapebas, cujo pai trabalhou na mineradora Vale por vários anos, e depois falecera de câncer, alguém sabe ?
Porque nem os representantes da OAB do Pará parece que também não sabe o nome dessa "amiga misteriosa", mas com certeza a polícia amazonense sabe.
Gostaria de deixar uma pergunta no ar para a OAB de Parauapebas.
Por qual motivo não fui convidado para ser ouvido pelo delegado amazonense Daniel Leão, já que faço parte da lista de "Marcado para morrer" da qual o próprio Jakson fazia parte ?
Será que fui ignorado porque tenho contrariado veementemente a versão mentirosa e caluniosa que os inimigos da administração do prefeito Valmir Queiroz Mariano tem procurado dar aos reais motivos do assassinato do finado Jakson Souza ?
Eu tenho muito o que falar para as autoridades policiais amazonenses sobre esta morte.
Me aguardem !
E para encerrar, eu vou reproduzir uma matéria de autoria do jornalista Lúcio Flávio Pinto, que mostra que a OAB do Pará, nem sempre tem conhecimento da vida pessoal de seus filiados.
Valter Desiderio Barreto.
Dias depois, ontem, o mesmo advogado foi preso pela polícia amazonense como comprador de carros roubados em outros Estados, que ele revendia em Manaus.
sexta-feira, julho 10, 2015
"O presidente da OAB Parauapebas, Deivid Benasor da Silva Barbosa, informou ao Blog do Zé Dudu, que no dia 17 de junho do corrente ano, esteve pessoalmente na Superintendência da Polícia Civil de Parauapebas, quando foi recebido pelo Delegado da Polícia Civil do Amazonas - Delegacia Especializada em Homicídio o Dr. Daniel Leão.
O Delegado e sua equipe do DEHS, informou a Deivid, que esteve em Parauapebas para ouvir algumas testemunhas e realizar diligências acerca do assassinato do "eterno Presidente" Jakson Souza e Silva, ocorrido em 24 de janeiro na cidade de Manaus-AM.
Durante a conversa (reservada) que teve com a autoridade policial este o informou de tudo que já havia produzido/apurado até o momento.
Seguindo orientações do delegado, o presidente da OAB local deve manter tudo em sigilo para não atrapalhar as investigações, mas adiantou que muitas pessoas foram intimadas e vários depoimentos colhidos; escutas telefônicas autorizadas foram realizadas; conversas de WhatsApp foram obtidas na íntegra.
Deivid Benasor informa ainda, que durante a visita à Superintendência, esteve acompanhado do advogado Gildásio Teixeira Ramos Sobrinho, membro da OAB local e amigo pessoal do falecido Dr. Jakson.
Texto fielmente extraído do Blog Zé Dudu, da matéria publicada no mesmo, do dia 24 de junho do ano em curso".
Policiais do AM estiveram em Parauapebas para investigar assassinato do advogado Jackson de Souza
Agentes da PC vão coletar informações sobre ameaças que o presidente da OAB em Paraupebas teria recebido por conta de sua atuação no órgão. Jackson Silva morreu, em janeiro deste ano em Manaus. Ele levou um tiro no abdômen de um homem que estava na garupa de uma motocicleta
Essa é uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil do Amazonas, que enviou uma equipe de investigadores ao Estado vizinho para dar prosseguimento às investigações.
Outra hipótese trabalhada pela PC é latrocínio (roubo seguido de morte).
O delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, informou, nesta quarta-feira (17), que uma das equipes de investigação da unidade policial foi deslocada no último domingo (14), ao Estado do Pará.
Jackson de Souza e Silva, que era presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do município de Parauapebas, estava em Manaus a trabalho, quando foi atingido com um tiro fatal no abdômen no dia 24 de janeiro deste ano.
Segundo testemunhas, Jakson estava caminhando, na rua 15 de Outubro, no bairro Redenção, Zona Oeste, quando dois homens em uma motocicleta preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em seguida.
Os policiais civis permanecerão no Pará até o próximo domingo, dia 21, segundo o delegado Ivo Martins.
O titular da DEHS frisou que, apesar do caso parecer um latrocínio, por conta das circunstâncias que envolveram a morte de Jackson, eles levam em consideração a informação de que o advogado teria recebido algumas ameaças de morte no Pará.
“Nós coletamos várias informações relacionadas ao latrocínio, porém precisávamos intensificar as investigações em relação à suposta execução, considerando, principalmente o fato de que a vítima era presidente da subseção da OAB no estado do Pará, Jackson teria sofrido algumas ameaças de morte por conta da atividade profissional dele, razão pela qual estamos fortalecendo as apurações nesse sentido”, finalizou Martins.
Reportagem: A Crítica – Com informações da assessoria da Polícia Civil – Foto: Arquivo
As duas matérias acima que foram publicadas no Blog Zé Dudu, e no Pebinha de Açúcar, nada esclarece acerca da motivação do assassinato do advogado Jakson Souza e Silva na capital amazonense.
O Delegado da Especializada de Homicídio do Amazonas, poucas informações elucidativas levou sobre o bárbaro crime que o Jakson fora vítima.
A OAB de Parauapebas mais uma vez perdeu a grande oportunidade de se redimir com a população parauapebense, quando através do seu representante maior, o presidente estadual Jarbas Vasconcelos, vociferou em alto e bom tom na cerimônia de sepultamento do seu colega assassinado, que o motivo daquele fatídico, havia sido por conta de suas denúncias contra o governo Valmir Queiroz Mariano.
A acusação não colou.
Porque até agora nada foi provado sobre essa insinuação irresponsável.
Depois um jornal de Parauapebas, publicou em suas páginas, uma denúncia acusando um sargento da Polícia Militar do Pará, lotado no quartel de Parauapebas, nada ficou provado até agora contra o militar.
E o mais estranho dessa história toda, é que a suposta "amiga" do finado Jakson, que o convidara para comemorar o seu "aniversário", foi uma das testemunhas do seu assassinato, já que o mesmo tombara na porta da sua casa, não aparece em nenhum depoimento, e muito menos fotos suas não aparecem na imprensa, como uma amiga bastante íntima do Jakson, já que o mesmo se deslocara de Parauapebas para a capital amazonense sem que ninguém da família, esposa e filhos, colegas de trabalho, nem mesmo o seu sócio tinham conhecimento de sua
Qual é o nome dessa "amiga" do finado Jakson que já morou em Parauapebas, cujo pai trabalhou na mineradora Vale por vários anos, e depois falecera de câncer, alguém sabe ?
Porque nem os representantes da OAB do Pará parece que também não sabe o nome dessa "amiga misteriosa", mas com certeza a polícia amazonense sabe.
Gostaria de deixar uma pergunta no ar para a OAB de Parauapebas.
Por qual motivo não fui convidado para ser ouvido pelo delegado amazonense Daniel Leão, já que faço parte da lista de "Marcado para morrer" da qual o próprio Jakson fazia parte ?
Será que fui ignorado porque tenho contrariado veementemente a versão mentirosa e caluniosa que os inimigos da administração do prefeito Valmir Queiroz Mariano tem procurado dar aos reais motivos do assassinato do finado Jakson Souza ?
Eu tenho muito o que falar para as autoridades policiais amazonenses sobre esta morte.
Me aguardem !
E para encerrar, eu vou reproduzir uma matéria de autoria do jornalista Lúcio Flávio Pinto, que mostra que a OAB do Pará, nem sempre tem conhecimento da vida pessoal de seus filiados.
Valter Desiderio Barreto.
Lista dos "Marcados para morrer em Parauapebas" |
O joio e o trigo na OAB Pará
Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal
"Num
dia Tiago Bezerra do Monte chegou a Manaus como integrante da comitiva
da OAB/Pará que foi acompanhar as investigações sobre o assassinato, na capital amazonense, do presidente da subseção da Ordem em Parauapebas, Jackson Souza e Silva.
Dias depois, ontem, o mesmo advogado foi preso pela polícia amazonense como comprador de carros roubados em outros Estados, que ele revendia em Manaus.
A prisão foi em flagrante.
A polícia já o rastreava há algum
tempo.
A
OAB paraense precisa explicar com urgência as razões de convidar esse
cidadão para tomar parte de uma missão de relevância.
Não sabia dos seus
antecedentes?
Não houve rigor na seleção dos integrantes da comitiva?
Como foi que alguém tão contraindicado foi incorporado a uma delegação
comandada pelo presidente da Ordem para verificar o rumo da apuração
policial?
Ela
pode apontar para a execução de Jackson Silva como represália à sua
atuação profissional em Parauapebas, a hipótese mais cogitada.
Mas pode levar a uma situação que guarde correspondência com a prisão de Tiago Monte.
Mas pode levar a uma situação que guarde correspondência com a prisão de Tiago Monte.
Para
cobrar o que está cobrando das autoridades, a garantia ao exercício da
profissão de advogado, como essencial à prestação da justiça ao cidadão,
a OAB do Pará precisa estar atenta à diferença entre o joio e o trigo.
Só assim o seu pronunciamento tem legitimidade e vigor social.
Esta matéria foi publicada no jornal "O Estado do Tapajós" no dia 04 de fevereiro do ano em curso".
Um comentário:
-
Uma pergunta que não quer calar sobre a vinda do Delegado da
Especializada de homicídio do Amazonas a Parauapebas para "ouvir algumas
testemunhas".
Será que as testemunhas que o Delegado amazonense ouviu, foi somente àquelas indicadas pelo representante da OAB em Parauapebas, que faz oposição ao governo Valmir Queiroz Mariano, já que o Delegado do Amazonas Daniel Leão, não conhece ninguém aqui no município, e com certeza, o mesmo recebeu todo apoio da OAB local, para indicar as pessoas que tinham ligações com o finado Jakson, para serem ouvidas pela autoridade policial vinda do Amazonas?
Por que o Delegado amazonense ao invés de convocar uma coletiva com a imprensa local para esclarecer o motivo da sua vinda a Parauapebas, como também passar informações sobre a evolução das investigações feitas no Estado do Amazonas sobre o assassinato do Jakson, inclusive revelar o nome da suposta amiga do ex-presidente da OAB assassinado na porta de sua casa em Manaus, limitou-se apenas em "intimar" algumas pessoas para serem ouvidas, sabe lá se essas pessoas "ouvidas" não foram escolhidas a dedo atendendo interesses da OAB de Parauapebas, já que eu sou uma das vítimas em potencial, que faço parte desta "misteriosa" Lista de Marcados para morrer, não recebi nenhuma telefonema do presidente da OAB de Parauapebas advogado Deivid Benasor da Silva Barbosa, mesmo ele tendo o meu cartão com o número do meu celular, para ser ouvido pelo Delegado Daniel Leão, assim também como o presidente estadual Jarbas Vasconcelos, que no dia do sepultamento do seu colega assassinado Jakson Souza e Silva, o procurei, me identificando ao mesmo como um dos que consta nesta lista, ele simplesmente limitou-se a responder-me que já sabia, e que depois entraria em contato comigo após ter-lhe entregue meu cartão com o número do meu celular, e até hoje, nunca recebi um telefonema deste cidadão que representa a OAB do Pará.
Volto a repetir, a ponta do "novelo" desta investigação do crime contra o advogado Jakson quem tem, é esta suposta "amiga", ou amante do finado, que tem seu nome e sua imagem blindada pela polícia amazonense, pela imprensa daquele estado e por alguns membros da OAB do Pará que sabem do seu envolvimento com o Jakson em vida.
Só espero que eu não seja a próxima vítima dessa relação de "Marcados para morrer" porque devo está contrariando interesses de quem não deseja que este crime seja esclarecido.
Concluo fazendo um apelo para o Ministério Público Federal me ouvir, assim também como a Polícia Federal, as Organizações dos Direitos Humanos do Brasil e Internacional, antes que eu seja mais uma vítima de criminosos contumazes aqui do Pará, por está buscando a verdade dos fatos.
Valter Desiderio Barreto - Jornalista com sede e fome da verdade e da justiça. E-mail:
valterbt@gmail.com
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