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20 Março
2016 | 21h 02 - Atualizado: 21 Março 2016 | 08h 54
Com US$ 800 milhões congelados, escândalo
envolvendo Petrobrás supera dinheiro ligado a ditadores e é 10 vezes maior que
caso Fifa
GENEBRA -
Com mais de mil contas a serem investigadas e o maior volume de dinheiro já bloqueado
pelas autoridades locais, o Ministério Público da Suíça criou a maior operação
anticorrupção de sua história e uma força-tarefa própria para investigar os
crimes ligados à Operação Lava Jato.
O esquema de desvios na Petrobrás é o
maior escândalo de corrupção já identificado no sistema financeiro do país
europeu, superando casos envolvendo ditadores de longa data ou o recente
episódio da Fifa.
Local de
depósito de um terço da fortuna mundial privada, a Suíça tem em seus bancos
cerca de US$ 2,8 trilhões em ativos.
Nos escritórios da procuradoria em
Lausanne e em Berna, o caso envolvendo a estatal brasileira vem ocupando um
espaço considerável.
A complexidade das estruturas bancárias montadas para
esconder o dinheiro elaborada por empresas e políticos brasileiros fez os
suíços darem um tratamento inédito à investigação.
Além de mais de cinco
procuradores, a « Lava Jato » suíça vai contar com analistas forenses do
mercado financeiros, especialistas em cooperação internacional, membros da
polícia criminal e funcionários da administração federal.
Desde
2014, Lava Jato teve 24 operações.
O grupo
terá a função de examinar e tentar traçar a origem e destino de milhares de
movimentações bancárias em mais de mil contas.
Para complicar a tarefa, os
ativos estão espalhados por mais de 40 bancos diferentes em Genebra, Zurique e
Lugano.
Para um dos procuradores envolvidos na investigação, os dados já
coletados são a “caixa-preta de um dos maiores escândalos de corrupção que já
foi identificado no mundo”.
Por ora,
mais de US$ 800 milhões já foram bloqueados em conexão com a Lava Jato.
Parte
desses recursos estava vinculada a ex-diretores da Petrobrás, empresas controladas
pela empreiteira Odebrecht, doleiros, intermediários de diferentes partidos
brasileiros e políticos como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Esses
valores congelados superam todos os demais casos já investigados pelos suíços.
Até hoje, o recorde havia sido o congelamento em 1998 de US$ 650 milhões em
nome de Ferdinand Marcos, das Filipinas, em preços atualizados.
Nos anos 90, o
ditador nigeriano Sani Abacha teve US$ 620 milhões bloqueados nos bancos
suíços.
O ex-ditador egípcio Hosni Mubarak, derrubado na Primavera Árabe, foi
vinculado a US$ 410 milhões congelados pelas autoridades do país europeu.
Mais
recentemente, o escândalo de corrupção da Fifa levou à suspeita sobre cerca de
110 contas, com US$ 80 milhões bloqueados em dezembro – um décimo do que já foi
descoberto relacionado à Lava Jato, como comparou uma fonte do Ministério
Público em Berna.
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