Rodrigo Barbosa foi preso pela Delegacia Fazendária nesta segunda-feira.
Prisão ocorreu na 4ª fase da Operação Sodoma; pai também está preso.
Rodrigo da Cunha Barbosa (Foto: Reprodução/ Facebook)
A Polícia Civil informou que a operação, deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz), é uma continuidade da 3ª fase da Sodoma, realizada no mês passado.
O G1 entrou em contato com o advogado de Rodrigo, Valber Mello, mas ele não atendeu às ligações até a publicação desta reportagem.
Saiba mais.
Rodrigo está sendo investigado por envolvimento em crime de corrupção e ligação com a organização criminosa supostamente chefiada pelo pai dele.
Ele também teria recebido propina durante o governo Silval Barbosa (2010 a 2014).
A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão no escritório de comunicação, no Centro Empresarial Paiaguas, na Avenida do CPA, onde o médico foi preso.
A operação Sodoma investiga supostas fraudes cometidas na concessão de incentivos fiscais em troca de propina em Mato Grosso.
Durante a primeira fase da operação, foram presos Silval Barbosa, apontado como chefe do esquema, e os ex-secretários de Fazenda e de Comércio, Minas e Energia do estado, Marcel de Cursi e Pedro Nadaf, respectivamente.
Os três se encontram presos até hoje.
Rodrigo é filho de Roseli Barbosa com o ex-governador Silval
Barbosa (PMDB) (Foto: Jana Pessôa/Setas-MT)
Barbosa (PMDB) (Foto: Jana Pessôa/Setas-MT)
Depois de uma semana, ela foi solta.
Nas outras fases da operação, mais suspeitos de envolvimento no esquema foram presos, entre eles o ex-secretário estadual de Administração, Cesár Zílio, a ex-assessora de Pedro Nadaf, Karla Cecília de Oliveira Cintra, e o empresário Williams Paulo Mischur.
Os três já foram soltos.
Na 3ª fase, a polícia prendeu o também ex-secretário de Administração da gestão Silval Barbosa, Pedro Elias Domingos de Mello, que, segundo a polícia, teria a função de fiscalizar se as propinas pagas à organização estavam sendo devidamente pagas e, caso não estivessem, ameaçava, junto com outros secretários, o rompimento do contrato com as empresas, como consta na decisão da juíza Selma Rosane dos Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que mandou prendê-lo.
Outro alvo dessa penúltima fase da operação foi o ex-secretário-adjunto de Administração, José Nunes Cordeiro.
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