Uma pesquisa recente desenvolvida por pesquisadores de diferentes centros de estudos nos Estados Unidos (ex: Boston Medical Center, Systems & Psychosocial Advances Research Center, entre outros) constatou o que o bom senso já era capaz de supor.
Frequentar atividades religiosas desde a
infância é um dos hábitos mais eficazes para evitar o uso de drogas ou
abuso de álcool na adolescência e juventude.
A pesquisa foi liderada pela doutora Michelle Porche e publicada num congresso acadêmico sobre superação de vícios, na Chester University, Reino Unido.
Os pesquisadores concluíram que uma infância religiosa
contribui para que o futuro jovem não tenha comportamentos de risco e
acrescenta que "a religiosidade pode ser especialmente protetora durante
o período de transição da adolescência à fase adulta".
Não basta, contudo, simplesmente "crer", destaca a pesquisa.
A
religiosidade prática, que inclui a participação frequente em
celebrações, cultos ou missas, por exemplo, é o que está relacionada ao
desenvolvimento de hábitos mais saudáveis e menor propensão aos vícios.
"Uma maior assistência à Igreja nesses períodos da vida [infância e
adolescência] pode proteger o jovem do uso precoce de álcool e contra o
desenvolvimento de problemas relacionados com o alcoolismo", diz o texto
da pesquisa.
O levantamento usou como amostra 900 jovens de 18 a 29 anos.
Nas
conclusões, os pesquisadores propõem que as igrejas intensifiquem seu
trabalho com jovens nos temas álcool e drogas, além de sugerir que os
profissionais de saúde que lidam com dependentes químicos adotem
elementos de prática espiritual com os pacientes que não se opuserem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário