Filho do casal, também esfaqueado pela avó, está internado em estado grave.
Mulher ainda tentou se matar, mas foi impedida por vizinho e acabou presa.
Crime ocorreu dentro da casa da família no bairro Ribeirânia (Foto: Reprodução/EPTV)
O marido da professora grávida que foi esfaqueada e morta pela mãe interrompeu uma viagem de trabalho à Itália e está retornando ao país neste domingo (26).
Segundo amigos da família, a previsão é que ele chegue a Ribeirão Preto (SP) à noite, após o enterro da mulher.
O filho do casal, de 4 anos, que também foi esfaqueado pela avó no sábado (25), continua internado no Hospital das Clínicas.
A assessoria da instituição informou que o garoto está no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e o estado de saúde é considerado grave.
A autora do crime também permanece internada em um hospital particular da cidade, porque tentou se matar, mas foi impedida por um vizinho.
A professora de música está sob escolta da Polícia Militar e será levada à cadeia de Cajuru (SP) assim que for liberada.
Saiba mais:
Suspeita presa.
Consta no boletim de ocorrência que a mulher responderá por duplo homicídio – porque a filha e o bebê não resistiram, após a cesárea – e por tentativa de homicídio.
A delegada Márcia Mendonça esteve no hospital, mas não conseguiu interrogar a suspeita, que estava sedada.
Ainda segundo o registro da Polícia Civil, a mulher esfaqueou a filha gestante na mão e no braço direito – e não no abdômen, como informado pela PM – enquanto ela dormia.
Em seguida, deu duas facadas no pescoço do neto e ligou para um vizinho, dizendo que também se mataria.
Quando o homem chegou ao local, a suspeita apontava duas facas contra o próprio pescoço.
Os dois entraram em luta corporal, até que ele conseguiu imobilizá-la.
O motivo do crime, no entanto, ainda não foi esclarecido.
Menino de 4 anos permanece internado em estado grave no Hospital das Clínicas (Foto: Reprodução/EPTV)
Vizinhos lamentam.
O crime chocou os moradores da Ribeirânia, bairro nobre na zona leste de Ribeirão.
Vizinhos descreveram a mulher como uma pessoa calma e que nunca demonstrou ter problemas familiares.
O aposentado Ademar Birches Lopes disse que mora no local há 28 anos e contou que foi o irmão dele quem chamou a Polícia Militar e auxiliou no socorro das vítimas.
“Ele está muito abalado, está transtornado com a cena que viu.
Ele disse que encontrou o menino gritando com um pouco de sangue, uma moça caída no chão, e que ele ligou para a polícia e procurou socorrer.
Tudo o que ele me falou foi isso”, disse.
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