Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

domingo, junho 12, 2016

FBI confirma suspeito de ataque a boate como Omar Saddiqui Mateen

Ele comprou armas legalmente na última semana.
Segundo o FBI, ele ligou à polícia e disse ser fiel ao Estado Islâmico.

 

Do G1, em São Paulo
Omar Mateen é suspeito do atirar dentro de boate gay em Orlando (Foto: Reprodução/MySpace)Omar Mateen é suspeito de atirar dentro de boate gay em Orlando (Foto: Reprodução/MySpace)


O FBI confirmou na tarde deste domingo (12) que Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, é o suspeito de matar 50 pessoas na boate gay Pulse em Orlando, nos Estados Unidos. 

Ele morreu em troca de tiros com policiais, segundo a agência federal.

De acordo com as autoridades, ele comprou legalmente duas armas de fogo na última semana, uma pistola e um rifle de assalto.

"Foi reportado que Mateen fez ligações ao 911 (número de emergência) esta manhã nas quais ele afirmou sua lealdade ao líder do Estado Islâmico", disse o agente do FBI Ronald Hopper em coletiva de imprensa nesta tarde.

O suspeito já havia sido investigado porque havia citado possíveis ligações com terroristas a colegas de trabalho. 

Ele foi interrogado pelo FBI em pelo menos três ocasiões.

Em 2013 ele fez "comentários incendiários a seus companheiros de trabalho que deram a entender seus possíveis laços com terroristas", disse Hopper, o que levou as autoridades a fazerem um registro de seus antecedentes, revisar imagens de câmeras de segurança e interrogá-lo em duas ocasiões.

As investigações foram fechadas por falta de provas e a impossibilidade de confirmar a veracidade desses comentários.

Em 2014, Mateen voltou a ser investigado, desta vez por sua suposta relação com Moner Mohammad Abusalha, um terrorista com nacionalidade americana que morreu em um ataque suicida na Síria. 

O FBI realizou uma investigação e novamente interrogou Mateen, mas depois concluiu que "o contato foi mínimo e não representou uma ameaça naquele momento", de acordo com Hopper.

Apesar das investigações passadas, Omar Saddiqui Mateen não estava sendo investigado atualmente e não estava sob observação do FBI. 

Não há, por enquanto, evidências de que ele tenha sido treinado ou orientado pelo Estado Islâmico, segundo a rede "CNN".

Mais cedo, uma agência de notícias ligada ao Estado Islâmico afirmou que o ataque foi realizado por um "combatente" do grupo, sem fazer referência à identidade de Mateen. 

O senador da Flórida Bill Nelson disse que não está confirmado que o grupo tenha assumido a responsabilidade pelo tiroteio.

Mateen é americano, filho de pais estrangeiros e morava na cidade de Port St. Lucie, também na Flórida. 

Segundo a mídia local, Mateen é de família afegã.

Segundo o jornal "Washington Post", o pai do suspeito chama-se Seddique Mateen. 

De origem afegã, ele apresentava um programa sobre política e apoiava o regime talibã. 

Ainda segundo o jornal, Seddique chegou a se declarar candidato a presidente do Afeganistão.

Em entrevista ao canal de TV "NBC", o pai do suspeito descartou motivações religiosas para o ataque e apontou para homofobia. 

"Isto não tem nada a ver com a religião", disse, acrescentando que seu filho ficou transtornado, há mais ou menos dois meses, quando viu dois homens se beijando durante uma viagem a Miami. 

"Peço desculpas pelo incidente. 

Não éramos conscientes de que estivesse premeditando algum tipo de ação. 

Estamos em estado de choque da mesma forma que todo o país", disse.

Instável.

A ex-mulher de Mateen disse ao "Washington Post" que ele era violento, mentalmente instável e batia nela constantemente enquanto eles eram casados. 


"Ele era uma pessoa normal no começo, mas alguns meses depois do casamento, ele começou a me assustar, ter um comportamento bipolar. 

Comecei a ter medo pela minha integridade física. 

Alguns meses depois ele começou a abusar de mim fisicamente, me impedir de falar com a minha família", disse Sitora Yusufiy. 

Os dois não se falavam há mais de 7 anos, e ficaram juntos por 4 meses.

ARTE - ataque em boate de Orlando - VALE ESTA (Foto: Arte/G1)
 

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...