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sábado, junho 04, 2016

Países do Caribe deverão tomar medidas para não sumir no mar

Representantes se reuniram em cúpula para discutir mudanças climáticas.
Região caribenha enfrenta problemas como furacões e inundações.

 

Da France Presse
Vista aérea de parte do mar do caribe (Foto: Orion Pires / G1)Vista aérea de parte do mar do caribe (Foto: Orion Pires / G1)


Ameaçados pelo aumento do nível do mar e por eventos naturais cada vez mais frequentes, os países caribenhos deverão unir esforços para sobreviver às mudanças climáticas, declararam neste sábado (4) chefes de Estado e representantes da Associação de Estados do Caribe (AEC), reunidos em uma cúpula em Havana.

Além de furacões e inundações, a região caribenha enfrenta "a ameaça real do desaparecimento dos seus territórios pelo aumento do nível das águas", afirmou o colombiano Alfonso Múnera, secretário-geral da AEC.

"Desafios semelhantes só poderão ser enfrentados com sucesso se agirmos unidos. 

Parece uma verdade óbvia, e no entanto é tão difícil consegui-lo", observou Múnera.

Saiba mais:

Além de elevar o nível dos mares, o aquecimento global também é associado com a formação cada vez mais frequente de potentes furacões.

Ao mesmo tempo, as praias do Caribe - que se prepara para a temporada ciclônica do Atlântico - enfrentam uma invasão da alga sargaço putrefata e do peixe-leão, depredador que desequilibra o ecossistema, o que já começa a afetar o turismo, principal atividade econômica dessas ilhas.

"A cooperação para a redução do risco de desastres e a mitigação dos seus efeitos constitui um imperativo inadiável para nossos governos", disse o anfitrião cubano, o presidente Raúl Castro, ao abrir o evento.

Criada em 1994, a AEC reúne 25 países - incluindo Colômbia, México e Venezuela - em um fórum de consulta, acordos e cooperação.

Depois de Paris.

A reunião de Havana acontece seis meses depois de a comunidade internacional assumir um compromisso histórico para enfrentar as mudanças climáticas, durante a Conferência do Clima da ONU (COP-21), realizada em Paris.

O acordo obriga as nações a limitarem o aumento da temperatura global "bem abaixo de 2°C" e determina que os países ricos devem ajudar financeiramente os países pobres a realizarem sua transição energética.

O acordo de Paris "é um importante ponto de partida, mas devemos continuar trabalhando para conseguir que seja cumprido e para ampliar seu alcance, sempre sobre a base das responsabilidades comuns, mas diferenciadas", disse Castro.

Os caribenhos elaboraram um novo plano de ação quadrienal para enfrentar conjuntamente esses desafios, que os líderes deverão aprovar ao final da reunião.

"Não haverá para nós prosperidade sem ação coletiva", disse o presidente da Costa Rica, Guillermo Solís, que comemorou o fato do Caribe contar com um plano de ação mais concreto do que os de outras regiões.

Juan Orlando Hernández, presidente de Honduras, afirmou que "nunca é tarde para refletir" sobre o fato de que o Caribe é "uma das regiões mais afetadas do planeta".

Honduras, por exemplo, foi afetado por 69 fenômenos climáticos entre 1993 e 2013, que causaram perdas de 3,3% do Produto Interno Bruto do país, lembrou Hernández.

Focada nos planos de ação contra as mudanças climáticas, a cúpula da AEC também abriu espaço para analisar a situação da Venezuela, afundada em uma crise econômica e na luta de poderes entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a maioria parlamentar opositora.

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