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domingo, junho 12, 2016

Rodrigo Janot, o homem que fez Brasília tremer

Ao pedir a prisão da cúpula do PMDB, o procurador-geral da República provoca um terremoto nos meios políticos e jurídicos em Brasília

ANA CLARA COSTA, ALANA RIZZO E TALITA FERNANDES 
 
 
Na noite da segunda-feira, dia 6, o ex-presidente José Sarney foi dormir cedo, depois de jantar com a mulher, Marly, e os filhos Fernando e José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente. 

Sarney queixou-se da situação constrangedora a que estava submetido desde a divulgação das gravações de suas conversas com o ex-­presidente da Transpetro Sérgio Machado

Afinal, dissertara abertamente contra a Operação Lava Jato

Estava especialmente incomodado com suas palavras sobre o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) César Asfor Rocha. 

Havia pedido repetidas vezes a seu advogado, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que ligasse para Asfor se desculpando. 

Sarney se preocupava também com o que Sérgio Machado e seus filhos contaram sobre os negócios dos Sarneys na delação premiada homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Sarney soube que Machado relatara repasses a sua filha, a ex-governadora Roseana. 

Sarney não imaginava, no entanto, que poucas horas depois seu nome e a palavra “prisão” estariam na mesma frase.

O peso da Justiça: a queda de Eduardo Cunha

No dia seguinte, Sarney soube que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedira ao Supremo sua prisão domiciliar, com direito a tornozeleira eletrônica. 

Sarney foi, então, alvo de uma espécie de comoção entre os mais chegados – e os mais oportunistas. 

A presidente afastada, Dilma Rousseff, ligou primeiro. 

Na sequência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; mais tarde, ligou o presidente interino, Michel Temer

Sarney não estava sozinho no novo constrangimento.

Janot pediu a prisão não só dele, como também do presidente do Senado, Renan Calheiros, do senador Romero Jucá e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha

Janot enxergou, com base no que disseram quando estavam à vontade com Sérgio Machado, que Sarney, Renan e Jucá tramavam estratégias jurídicas e movimentos no Congresso para driblar a Justiça.
 
 Sarney afirma se sentir traído por ex-presidente da Transpetro
 
 
 FONTE: 

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