Grupo chinês vai tentar comprar ativos da Opera por US$ 600 milhões.
Um dos bens a ser vendido é o navegador de internet.
Opera, grupo de tecnologia por trás do navegador de internet. (Foto: Divulgação/Opera)
A proposta de US$ 1,2 bilhão feita por um consórcio chinês para comprar
a Opera fracassou depois que autoridades não concederam aprovação até o
prazo de 15 de julho, informou a empresa de software norueguesa nesta
segunda-feira (18).
Em vez disso, o consórcio Kunqi, que inclui a empresa de busca e
segurança Qihoo 360 Technology e a distribuidora de jogos online Beijing
Kunlun Tech, vai comprar certos ativos da área voltada ao consumidor
final da Opera por US$ 600 milhões, informou a empresa norueguesa em
comunicado.
A proposta original precisava ser aprovada por autoridades chinesas e
dos Estados Unidos.
A Opera não informou qual dos países deixou de
aprovar o negócio ou se foram ambos.
"Nenhum regulador disse não.
Não recebemos uma resposta dentro do prazo
acordado", disse o presidente do conselho de administração da Opera,
Sverre Munck.
Ele acrescentou que as partes poderiam ter adiado o prazo,
mas acabaram decidindo por não fazer isso.
"A incerteza que isso teria causado e a quantidade de tempo que levaria
seria algo que seria negativo tanto para o consórcio quanto para nós.
É
por isso que optamos por um acordo alternativo", disse o executivo.
Agora o consórcio Kunqi planeja comprar os negócios da Opera com
browser de navegação pela internet, aplicativos de performance e
privacidade e sua tecnologia de licenciamento e participação na
joint-venture chinesa nHorizon, afirmou a Opera.
O grupo chinês não vai comprar os negócios da Opera com publicidade e
marketing, TV ou aplicativos relacionados a jogos.
Este acordo
alternativo precisa também de aprovação de autoridades, disse a Opera.
As ações da Opera despencaram 10,4% nesta segunda-feira.
"A maioria dos
investidores ficou decepcionada.
Entendemos isso e também ficamos
decepcionados com o fracasso da proposta original", disse Munck.
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