Katiane Rodrigues, 22, foi estrangulada após comemoração, em Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, casal usava drogas e discutiu antes do crime.
Daniel e Katiane moravam juntos há 8 meses, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O vigilante Daniel Justino Chaves, de 26 anos, foi preso suspeito de matar a companheira no último Dia dos Namorados, em Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, a caixa de supermercado Katiane Rodrigues, de 22 anos, foi estrangulada em casa, depois de comemorar a data em uma festa.
De acordo com o delegado Francisco Costa, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o jovem nega o crime.
“Todas as vezes que eles bebiam e usavam drogas, acabavam discutindo e brigando. O Daniel sentia um ciúme doentio pela namorada.
No dia 12 [de junho] eles saíram para comemorar o Dia dos Namorados e foram em um pagode, eles ingeriram bebida alcoólica, usaram drogas e discutiram.
Em seguida, foram a um bar, ingeriram mais bebida alcoólica e usaram cocaína.
Depois foram para a casa e, novamente discutindo, o Daniel acabou estrangulando a Katiane”, afirmou o delegado.
Saiba mais:
Segundo a investigação, o crime aconteceu na casa onde o casal morava, no Setor Santa Helena, há 8 meses.
De acordo com o delegado, após estrangular a companheira, Daniel fugiu para o município de Açailândia (MA), cidade natal dele e da vítima.
Desde então, ele era procurado pelas polícias de Goiás e do Maranhão.
Na última segunda-feira (11), o suspeito se entregou à polícia na capital goiana.
Costa afirma que o suspeito, antes de fugir, passou na casa de uma vizinha que estava com a filha de Katiane, de 6 anos, e disse que iria fazer uma viagem rápida com a companheira.
Depois, o próprio rapaz comunicou o crime para vizinhos e familiares da vítima.
“Ele matou a Katiane, passou na casa de uma vizinha e disse que ia viajar para Pirenópolis com ela, só que, na verdade, ele tinha fugido para o Maranhão.
Logo depois ele ligou para esta mesma vizinha e disse que tinha ‘feito besteira’, que era para acionar a polícia para localizar o corpo, foi aí que a gente achou a vítima”, relatou o delegado.
Daniel Justino, 26, não tinha passagens pela polícia (Foto: Murillo Velasco/G1)
No entanto, ao ser ouvido pela polícia, o suspeito negou que tenha matado a companheira.
“Daniel confessa que segurou o pescoço dela com força e que jogou ela na cama, mas não para matar.
Ele afirma que ela estava com vida e que disse a ele que ia cheirar toda a cocaína, caso ele fosse embora.
Ele disse que não deu bola e correu, foi embora da casa”, contou o delegado.
De acordo com Costa, Daniel deve ser indiciado por feminicídio. Se condenado, pode pegar entre 12 e 30 anos de prisão.
Brigas.
De acordo com o delegado, familiares do casal afirmaram que os dois tinham um histórico de brigas e que Daniel já havia agredido Katiane outras vezes.
No entanto, segundo ele, o suspeito, que é lutador de jiu-jitsu e muay-thai, e a vítima não tinham passagem pela polícia.
“Todos os amigos e familiares falam que quando eles bebiam e usavam drogas, eles brigavam muito.
Eles contam que toda vez que a Katiane ameaçava de separar dele, ele a ameaçava dizendo que se ela se separasse dele ela não seria de mais ninguém.
Ele confirma todas as situações, o ciúme, tudo ele confirma, diz que brigou no dia, que eles foram para casa.
Diz que ele ia embora da casa e a Katiane não queria que ele fosse embora e partiu pra cima dele”, afirmou.
Casal brigava frequentemente, segundo a família contou à polícia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
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