Aconteceu
ontem (17) no Fórum da Comarca de Parauapebas audiência para ouvir
testemunhas de defesas da advogada Betânia Amorim (foto), do capitão PM
Dercilio Julio e dos policiais militares Kacilio e Silva Souza, acusados
pelo Ministério Público do Pará pela morte do advogado Dácio Cunha, em
novembro de 2013, em Parauapebas.
Representaram o Ministério Público os
promotores Guilherme Carvalho, Fabiano Oliveira e Jeanne Farias.
Presidida pelo juiz Libio Araújo Moura,
titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, a audiência teve
início com a oitiva das testemunhas arroladas pela defesa e depois
seriam feitos interrogatórios aos réus.
Todavia, devido a um pedido da
defesa do capitão Júlio, com adesão das demais defesas, para que alguns
resultados de perícias fossem juntados aos autos, a audiência foi
interrompida e nova data marcada.
O juízo aguarda ainda, a resposta de
uma Carta Precatória expedida contra a Comarca de Teresina, no Piauí,
com ordens para que a testemunha Nilcelia de Sousa Silva (Maíra) seja
ouvida sobre a denúncia.
Maíra era diretora da carceragem do Rio Verde à
época da morte de Dácio.
Confira na íntegra o Termo de audiência
Entenda o caso
A advogada Betânia Viveiros é acusada de patrocinar a morte do também advogado Dácio Cunha em novembro de 2013.
Segundo a denúncia elaborada
pelo Ministério Público, Betânia teria encomendado a morte de Dácio ao
capitão Julio, que agenciou os PM Kacílio e Silva para a execução de
Dácio.
Os quatro foram presos em 18 de fevereiro de 2016 pelo GAECO e
depois soltos liminarmente pelo TJPA.
Apenas o cabo PM Silva Sousa
continua preso em virtude de, quando de sua prisão, foi certa quantidade
de drogas em sua residência.
Fonte: Blog do ZEDUDU
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