Neste último final de semana, dia 14, me desloquei daqui de Parauapebas com destino a cidade de Imperatriz, no vizinho Estado do Maranhão, para atender o convite do empresário do açaí Ernando Farias Timóteo, naquela cidade promissora maranhense, depois de um breve contato por telefone que mantivemos.
O objetivo desse nosso primeiro contato pessoal, foi para discutirmos a possibilidade de implantarmos em parceria, uma pequena fábrica de artefatos de caroços de açaí naquele município onde impera a escassez de mercado de trabalho que tem deixado muita gente desempregada.
UNINDO O ÚTIL AO AGRADÁVEL
A ideia deste empresário empreendedor surgiu, depois que seu amigo e conterrânea Edmilson Sanches, que esteve aqui na nossa cidade recentemente ministrando uma palestra no auditório da Câmara Municipal, lhe informara que nós, eu e minha esposa, desenvolvíamos uma importante atividade com caroços de açaí aqui no Pará, produzindo diversos objetos utilitários a base de caroços de açaí.
Seu interesse em nos conhecer pessoalmente foi motivado por causa de sua atividade comercial, que é exatamente a produção de guloseima a base do açaí.
"Vi nessa sua atividade amigo Valter, uma possibilidade de ampliar meus negócios nesse ramo do açaí, oferecendo ao meu público consumidor e aos demais, produtos confeccionados com caroços de açaí, já que eu mesmo é quem bato o açaí para transformá-lo em alimento, e os caroços tenho jogado fora, no lixo", explica o empresário.
Depois de acertarmos alguns detalhes, nosso anfitrião se encarregou de marcar uma palestra com sua comunidade de Imperatriz, onde eu seria convidado para falar sobre o aproveitamento dessa matéria prima que é jogada no lixo o ano inteiro não só no Maranhão, como nos demais estados da região norte do Brasil, e que após a palestra, será aberta inscrições para pessoas interessadas em participar do curso de artefatos de caroços de açaí, e após a conclusão do mesmo, os aprovados no curso, comporão a equipe que trabalharão neste mais novo empreendimento que estará sendo inaugurado em solo maranhense, abrindo assim, porta de trabalho e renda para pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho em sua cidade.
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