Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, agosto 09, 2016

PARAUAPEBAS: Grupo de Combate ao Crime Organizado do MPPA, desmonta esquema multimilionário.




27/05/2015 às 11:21    


RELEMBRE O CASO


A operação Filisteu, realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado - Gaeco, do Ministério Público do Estado em Parauapebas, sudeste do Pará, nesta terça-feira, 26, desmontou um esquema multimilionário contra o erário.

Em entrevista exclusiva ao site do Ministério Público o promotor de Justiça, Helio Rubens Pinho Pereira detalha a operação Filisteu e reafirma que "O Ministério Público está trabalhando para que haja respeito ao dinheiro público, para que ele seja efetivamente revertido em benefício da sociedade e não de pessoas mal intencionadas que se arvoram como representantes da sociedade".
AI- O que originou a operação Filisteu?
HR- Existia um procedimento na promotoria de Parauapebas para investigar casos de improbidade administrativa na câmara de vereadores e um outro no Núcleo de Combate à Improbidade coordenado pelo procurador de Justiça, Nelson Pereira Medrado, investigando a prefeitura.
Muitas provas foram colhidas durante meses e quando nós tínhamos já uma documentação razoável nós deflagramos a operação que contou com mais de dez promotores, mais de 20 homens e foram 15 a 16 alvos. Todos os alvos foram satisfatórios e nós obtivemos o que a gente procurava e até agora nós apuramos na câmara, desvios por meio de contratos administrativos direcionados que pagavam por uma quantidade bem grande de mercadorias e se entregava o tempo todo, uma quantidade menor e essa diferença voltava pelo menos para mesa da câmara. 

Para os componentes da mesa da câmara:presidente, vice-presidente, 1° secretário e 2° secretário. 

Isso é em relação à câmara de vereadores.

Em relação a prefeitura, uma série de contratos direcionados com valores grandes.
AI- De quanto foi o rombo até agora?
HR- Multimilionário, só uma desapropriação feita pela prefeitura de Parauapebas ultrapassa "cinquenta milhões de reais" (R$50 milhões). Foram várias, várias desapropriações feitas de forma irregular, então o valor é bem grande, vários milhões de reais.
AI- Quantas pessoas foram presas, até o momento?
HR- São três pessoas, o vereador Odilon (aquele, daquela manifestação em que ele dizia que precisava ser corrupto pra viver com o salário que tinha), o outro é o empresário que era contratado e que era o operador de alguns contratos para que o dinheiro voltasse para câmara e, um outro vereador, que foi preso por porte de arma. 

Quando fizemos a busca na residência dele , nós encontramos armas, por conta disso ele foi preso em flagrante, esse terceiro vereador.

AI- Eles vão ficar presos em Parauapebas ou vem pra Belém?
HR- Tem 2 - o vereador José Arenes e o empresário Edmar Cavalcante que estão indo pra Belém. 

O terceiro vereador Odilon Rocha de Sansão que a gente está providenciando a ida também, todos três deverão ir para Belém.

*informações de última hora dão conta que o vereador Odilon Rocha conseguiu laudo médico impedindo seu deslocamento para Belém.

AI- Quais os desdobramentos da operação, promotor?
HR- Nós vamos analisar a documentação apreendida e vamos entrar com as ações cabíveis, para responsabilizar criminal e ou administrativamente.

Estrutura da Operação Filisteus
-1 procurador de Justiça
-11 promotores de Justiça
-35 policiais
-7 funcionários do Ministério Público
-15 viaturas

Texto: Karina Lopes (graduanda em jornalismo), com informações da PJ de Parauapebas
Revisão: Edson Gillet
Fotos: PJ Parauapebas

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...