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sexta-feira, agosto 19, 2016

PT – Parauapebas: da decadência à mediocridade



  Os inimigos de Parauapebas !
Autor: Gregório de Matos

Segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Da ascensão
 
A vitória de Darci Lermen em 2004 foi um grande marco para o PT de Parauapebas. Naquele momento de grandes esperanças e desejos de mudanças, que tomou conta de toda a população, deu-se início, por mais esquisito que possa parecer, à decadência interna de “nosso” Partido.
 
Posso atribuir – que fique claro, são apenas conjecturas – o princípio da decadência ao fato de tudo ter acontecido muito rápido. Nas eleições do ano 2000, Darci teve apenas 5% dos votos válidos; em 2004, sai vitorioso com impactantes 63,5% dos votos válidos. 
 
Foi um crescimento assombroso. Se alguém tivesse visitado nossa cidade no ano 2000, teria aconselhado, ao pretenso, largar a política e fazer outra coisa mais promissora, porque ser candidato não parecia ser sua “praia”. 
 
A disputa pelo Poder Legislativo teve resultado igualmente espantoso; nas eleições do ano 2000, tivemos apenas 5,2% dos votos válidos e não conseguimos eleger um vereador, se quer; em 2004 a coisa foi bem diferente: conseguimos 22% dos votos válidos para nossa sigla e elegemos 3 (três) vereadores. 
 
Não sei se você, caro leitor, conseguiu acompanhar, mas quero, com sua licença, correr o risco de um pleonasmo e evidenciar ainda mais o raciocínio: o PT de Parauapebas cresceu, na preferência eleitoral, mais de 1.200% para o poder executivo e mais de 400% para o legislativo em apenas 4 (quatro) anos. Seria um resultado extraordinário, daqueles que se comemora por meses a fio. Seria, mas...
 
Da falta de escrúpulos 
 
Darci, como um amante do livro “As 48 leis do poder” do jornalista norte-americano Robert Greene, tratou logo de aplicar seus conhecimentos, adquiridos de várias leituras e releituras feitas todas as noites – alguns amigos íntimos dizem que é seu livro de cabeceira –, de forma metódica. 
 
O objetivo, claro, era a manutenção do poder, pois o que vem fácil vai fácil, diz o ditado popular. 
 
Como tudo foi conquistado de forma meteórica, o cuidado deveria ser redobrado, pois as relações de poder exigem uma habilidade sobre-humana, onde conhecimentos de psicologia, psiquiatria, matemática, física, oratória, retórica e filosofia se misturam para darem ao homem condições de discernir o exato momento em que vive e da posição em que se encontra, caso contrário, está fadado ao fracasso; será “engolido pelo processo”. 
 
 Foi com esse cuidado que Darci Lermem procurou ajuda no livro que é ao mesmo tempo odiado e admirado, pois expõe de forma nua e crua os bastidores da disputa pelo poder, mas que muitos acham – não é minha opinião – se tratar de um verdadeiro manual de patifarias para políticos sem escrúpulos; uma Bíblia para corruptos. 
 
Para esclarecermos melhor, veremos algumas leis do poder, segundo Robert Greene, e sua interpretação “Lerminiana” [sic] aplicada à realidade política de Parauapebas:
 
LEI 2: Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos. Cautela com os amigos - eles o trairão mais rapidamente -, pois são com mais facilidade levados à inveja. Eles também se tornam mimados e tirânicos. Mas contrate um ex-inimigo e ele lhe será mais fiel do que um amigo, porque tem mais a provar.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: em 2004, após sua eleição, Darci resolveu que não iria nomear nem um dos velhos companheiros para as pastas mais importantes. 
 
A estes, somente as secretarias de menor porte, de menor importância política. Dessa forma não correria o risco de ser traído por alguém próximo com ambições de poder além daquela delegada por ele. 
 
E claro, os amigos tem uma tendência natural de sentirem inveja do sucesso de seus companheiros. Mas há uma exceção no PT de Parauapebas, e o então prefeito eleito soube avaliar muito bem tal situação: o secretário de educação, Sr. Raimundo Oliveira Neto, é a exceção a essa lei. Este, um ser sem ambição política alguma, fiel defensor da obediência cega à hierarquia administrativa. 
 
 Apenas um simples pensamento em uma estratégia que ofendesse seus princípios de subserviência, seria o bastante para aterrorizá-lo. Darci, então, pôde nomeá-lo sem medo de traição: seria mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que Raimundo Neto entrar no reino das estratégias políticas. Dessa forma, Darci pôde se justificar perante o PT.  
 
Para a secretaria de finanças, onde todo o poder político, financeiro e administrativo de seu governo está concentrado, nomeou Marcelo Catalão, fazendeiro e antigo inimigo do Partido dos Trabalhadores, cujo pai – que por coincidência atende pelo nome Darci – perseguia duramente os trabalhadores rurais e membros de nosso partido, inclusive o prefeito que na ocasião chegou a receber até ameaças de morte por parte de seu xará. 
 
Um inimigo tão letal assim poderia se tornar um dos mais fiéis secretários. Pelo menos era a interpretação “Lerminiana” das leis do poder. E assim o fez.
 
LEI 3: Oculte suas intenções. Mantenha as pessoas na dúvida e no escuro, jamais revelando o propósito de seus atos. Não sabendo o que você pretende, não podem preparar uma defesa. Leve-as pelo caminho errado até bem longe, envolva-as em bastante fumaça e, quando elas perceberem as suas intenções, será tarde demais.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: essa, talvez, seja a mais emblemática característica de seu perfil em todos os sete anos de governo. Ninguém, absolutamente ninguém, sabe definir com clareza o que pensa o prefeito. 
 
Quais seus planos para o futuro da cidade? 
 
Ninguém sabe! Qual sua estratégia eleitoral para 2012? 
 
Ninguém sabe! O que pensa ser melhor para o PT? 
 
Ninguém sabe! ... 
 
Ninguém sabe! ... Ninguém sabe!
 
Justiça seja feita, tem sido a estratégia mais bem sucedida desse rapaz. Como ninguém sabe de nada, todos ficam como baratas tontas e então o golpe acontece de forma rápida; quando todos percebem, já está feito e, como sempre, envolto em incertezas e dúvidas, mas há o aceite ordeiro e subserviente dos próprios filiados, os quais anseiam por participar como atores principais da “novela”, mas, sem saber, são apenas figurantes. 
 
Foi assim na nomeação de Alex Pamplona para a secretaria de saúde – uma pessoa que só conhece de medicina os efeitos da “pila contra” [sic] que sua avó lhe ministrava para curar suas fortes dores verminais –; foi assim na entrega da administração do hospital municipal para uma OSCIP de origem duvidosa. Este tem sido o quadro deprimente do PT em todo o governo Darci e, como não poderia deixar de ser, a história se repetirá em 2012.
 
LEI 11: Aprenda a manter os outros dependentes de você. Para manter a sua independência você deve sempre ser necessário e querido. Quanto mais dependerem de você, mais liberdade você terá. Faça com que as pessoas dependam de você para serem felizes e prósperas, e você não terá nada o que temer. Não lhes ensine o bastante a ponto de poderem se virar sem você.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: Desde o primeiro mandato tem sido assim: os petistas, em sua maioria, têm recebido do prefeito apenas o necessário para sobreviver, ou seja, um emprego – alguns têm sorte e ganham outros mimos como, por exemplo, aluguéis de carro. 
 
A participação política fica condicionada à manutenção de seu emprego – ou de seu contrato. É um acordo tácito. Todos sabem que o prefeito pode destruir a vida de alguém em apenas uma “canetada”. 
 
Essa condição causa uma certeza em todos: podem fazer e falar o que quiserem de mim, mas na hora “H”, se não estiverem do meu lado, serão meus inimigos. 
 
Isso ficou evidente em várias ocasiões: disputa das prévias em 2008, PED 2009, eleições 2010 etc.; em todas essas oportunidades, bastou apenas uma ligação do prefeito e todos já estavam defendendo seu “ganha pão’, ou melhor, defendendo a estratégia do governo. E a história se repete.
 
LEI 16: Use a ausência para aumentar o respeito e a honra. Circulação em excesso faz os preços caírem: quanto mais você é visto e escutado, mais comum vai parecer. Se você já se estabeleceu em um grupo, afastando-se temporariamente se tornará uma figura mais comentada, até mais admirada. Você deve saber quando se afastar. Crie valor com a escassez.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: parece até piada falar em respeito, honra e admiração em se tratando de Darci, mas quero pedir um pouco de calma. 
 
Vamos fazer um raciocínio sem paixões ou ódios e ver se encontramos sentido no “modus operandi” de fazer política de “nosso” prefeito. Qualquer pessoa em sã consciência, ao ser eleito prefeito de uma cidade como Parauapebas, tentaria se ausentar o mínimo possível para não deixar problemas aparecerem ou mesmo por questões administrativas.  
 
Dar ordens a longas distâncias não é tão simples assim. Darci nunca teve esse problema. Ora está aqui, ora está ali, ora esta acolá, ora ninguém sabe onde ele está. Em Parauapebas é quase impossível achar o prefeito. Alguns de nossos companheiros petistas quase morrem do coração. 
 
- Cadê o “homem”? Dizem desesperados; a preocupação é de uma mãe que procura seu filho perdido em uma noite escura. Falam que não existe ninguém com tamanha irresponsabilidade, que é doido, que é mentiroso, que é isso e que é aquilo – falam coisas bem mais pesadas, mas prefiro não comentar.
 
O mais incrível disso tudo é que quando o “homem” aparece é um alívio geral. Todos querem saber o que o prefeito tem a dizer sobre as novidades políticas que estavam esperando sua avaliação e que ninguém aguentava mais de tanta ansiedade – ou saudade, quem sabe!? 
 
A fila na porta de seu gabinete se torna interminável. Para dá conta de todos os atendimentos, começa 05:00 horas da manhã e se estende, como de costume, até as 22:00 horas; são 17 horas de atividade – ufa! Quem disse que ele não trabalha? – e até o almoço é saboreado ali mesmo, no gabinete.
 
É comum ver todo tipo de pessoa na fila do gabinete esperando ser atendido pelo prefeito: líderes comunitários, líderes políticos, vereadores (!), empresários, pedintes e bajuladores – é importante salientar que, às vezes, mais de um desses adjetivos se reúnem em uma só pessoa. 
 
Também é comum que todos estejam ali revoltados com alguma situação – quase nunca diz respeito à sociedade, mas a eles mesmos – e que se dizem prontos para dar uma bronca no prefeito, falar grosso com a excelência.  
 
Quando começa o atendimento ninguém sabe o que acontece entre as quatro paredes do gabinete, mas uma coisa é visível a todos: quem sai lá de dentro, sai mostrando os dentes para o universo. É uma alegria que contagia a todos.  
 
As esperanças foram renovadas e a confiança no prefeito fora, mais uma vez, restabelecida. Sua estratégia de fuga e aparição lhe deu condições e discurso para alimentar a esperança de quem quer ouvir palavras de conforto.
 
Lembro-me do que dizia o ex – nunca mais – vereador Wanterlor Bandeira, fazia alusão à capacidade do prefeito em transformar hostilidades em sorrisos e abraços:
O Darci parece um encantador de serpentes [sic]. Se deixar ele falar ao pé do ouvido você dobra o joelho [sic].
 
Pobre ex – nunca mais – vereador! Seu intelecto empobrecido e embaçado pelo poder e pelas aulas de filosofia política, ministrada pelo “admirável” ex-vereador Juca, o impediram de enxergar o óbvio: não era o Darci que encantava “serpentes” – até concordo que essa definição é, para muitos, perfeita –, mas sim seus próprios sentimentos e desejos que estavam sendo usados contra ele mesmo.
 
Feita essas observações (quem quiser aprofundar-se mais recomendo a leitura do livro), podemos com facilidade concluir que o prefeito Darci não é somente um administrador incompetente, mas também é um político extremamente inábil. 
 
Ora, o objetivo da aplicação das Leis do Poder, como defende o próprio autor, não é simplesmente manter-se no poder a qualquer custo, mas fazer com que os outros o queiram no poder. Ser amado e respeitado pelo povo, esse é o verdadeiro objetivo das Leis do Poder.
 
Pergunta: quem ama e respeita o prefeito Darci? Muitos de seus amigos íntimos garantem que, esses sentimentos, nem mesmo sua esposa nutri por ele. Será!?
 
Do processo de decadência
 
Com a luta pela manutenção do domínio e sob a orientação das Leis do Poder, “nosso” prefeito passou a usar O PT como um veículo eleitoral e nada mais. O prefeito sequer paga a mísera taxa de contribuição que serve para custear os encontros, plenárias e etc. E nessa música que soa do alto do Morro dos Ventos muitos petistas foram dançar, e dançaram.
 
Poderia citar vários exemplos, mas quero me ater a somente um; o caso mais emblemático: o medíocre e decadente vereador Euzébio Rodrigues.
 
Euzébio, em quase tudo, tentou copiar o prefeito. 
 
Até ser amigo dos novos amigos do Darci ele tenta, sem sucesso, é claro. Meia hora de conversa sobre política e ninguém mais se interessa por ele.
 
A queda ocorrida na carreira política no nobre vereador é algo cinematográfico: ao final de 2009 ele era “o cara”; era o mais cotado à sucessão, dentro e fora do partido; era aclamado por todos nós, petistas; era destaque em pesquisas de opinião. Só se falava em Euzébio. À boca pequena, todos comentavam: esse aí, com certeza, será o futuro prefeito. E assim todos o queriam.
 
Pois bem. Passados dois anos, olha onde esse mesmo indivíduo se encontra: no esgoto. Teve apenas 12 votos na prévia de seu partido, aquele mesmo em que outrora era unanimidade. 
 
Por essa pífia votação é fácil deduzir que fiéis correligionários não votaram nele. Será que foi o advogado trabalhista mais caro do Brasil? Ou será que foi o ex – nunca mais – vereador?
 
E o mais deprimente é sabermos que esse vereador anda falando aos quatros ventos que ainda é um candidato para mais de 2.600 (dois mil e seiscentos) votos. Percebe-se que além de tudo, ainda é um péssimo matemático – e olha que é conta de aritmética básica, é subtração. Mas é compreensivo; sabemos que é um apelo, um grito de desespero, uma tentativa de recuperar o prestígio e respeito perdidos.
 
Ao Euzébio, um conselho: conforme-se com seu destino. Em breve se juntarás ao seu amigo e se tornarás um ex – nunca mais – vereador. Em minha modesta opinião, penso que o PT só tem a ganhar sem essas duas figuras como representantes legislativos. Uniram-se em momento oportuno. Não estarão sozinhos no fundo do poço, um fará companhia ao outro.
 
Mas, como disse acima, esse é apenas um exemplo. O quadro de decadência se estende a todos os líderes – ou ex-líderes – do PT. Não pensem que os outros vereadores, secretários e o prefeito trilharão um caminho diferente, pois a história sempre se repete; ela costuma ser cruel.
 
Da mediocridade
 
A prévia está servindo bem mais do que como simples processo de escolha do candidato à sucessão do PT. Está servindo para mostrar a que ponto todos nós, petistas, chegamos.
 
É ridículo, eu assumo: Termos de escolher entre um nome ruim e outro péssimo.
 
Um nome, José das Dores Couto: sem expressividade alguma. Pensa que por ter inaugurado pontes de madeira nas estradas da zona rural, está credenciado à disputa eleitoral.
 
Administra a secretaria de obras (Semob) e tem como parceiros o engenheiro Oscarino, a eminência parda Keniston (sic) e o pregoeiro Argenor. Com uma equipe dessas, não precisamos dizer mais nada, não é mesmo! Mas vou dizer. É de assombrar os casos de corrupção, prevaricação, desvios de recursos, fraude em licitações etc. etc. etc. 
 
São milhões que somem todos os meses dos cofres públicos de Parauapebas e é lá, na Secretaria de Obras e suas medições – assinadas pelo engenheiro da equipe –, que esse dinheiro encontra uma janela para sumir e nunca mais ser encontrado.
 
E como se isso tudo não bastasse, tem como padrinho político – e ídolo – o prefeito Darci. Com um currículo desses é de uma obviedade gritante que numa disputa interna – do PT – esse indivíduo ficasse com menos votos que o futuro ex – nunca mais – vereador Euzébio, mas não foi isso que aconteceu. Coutinho apareceu com 210 votos nas urnas. Como explicar esse fenômeno?
 
Refletindo sobre isso percebi que a mediocridade tinha alcançado a – quase – todos; foram votos comprados. Têm-se notícias de pessoas que votaram por todos os tipos de “presentes”: empregos, aumentos de salários, dinheiro, carros etc.
 
Como seria isso possível!? Um militante do Partido dos Trabalhadores vendendo o futuro de sua cidade a pessoas do nível de Keniston (sic) e Cia; vendendo o futuro de seus filhos, de seus amigos, de seus vizinhos; vendendo o futuro de seu partido. Foi possível.
 
Outro nome, Milton Zimmer: esse também sem muita expressividade. O único motivo que o credencia a pleitear a candidatura à sucessão é o fato de ter sido eleito deputado nas eleições em 2010 – justiça seja feita, não é pouca coisa. 
 
Pessoalmente acho que ele morre de saudades do tempo em que era secretário de fazenda – e que tempo! – e deve fazer de tudo para voltar ao poder. 
 
Conseguiu unir em torno de si os que não foram cooptados pelo Coutinho – aqueles que acham que a oferta não é o preço que valem e esperam por uma proposta melhor.
 
Nesse ponto quero abrir umparêntese: não são todos que estão usando a pré-candidatura do Milton para se valorizarem no mercado político, tem gente de bem que o apóia como uma forma de protesto à política de governo do prefeito Darci.
 
Seu histórico como administrador é de dá medo. Em sua administração à frente da secretaria de fazenda (Sefaz), o governo Darci conheceu um de seus piores momentos: simplesmente o dinheiro sumia todos os meses e nada era feito na cidade – nem inauguração de pontes de madeira nas estradas da zona rural –, não sobrava nada para... entende! 
 
Mantinha pessoas (correligionários) em folhas de pagamentos paralelas – o que mostra um total desrespeito com o dinheiro público – chamadas, “carinhosamente”, de folhas 2, folha 3 e folha 4. Na câmara municipal o Sol do Carajás chama esse tipo de vínculo de fantasma. Mas será que estamos falando da mesma coisa!?
 
E cá estamos nós, filiados. Temos que escolher entre o que ruim e o que é pior para o partido. Dessa mediocridade todos nós somos co-autores, partícipes e vítimas.
 
Diante disso, sou pessimista. Com Coutinho ou Milton a derrota é a certeza que me faz lamentar. 
 
Com nosso orçamento, poderíamos ter sido uma referência e orgulho para nosso partido, assim como foi a gestão do PT em Porto Alegre – governo de 16 anos com o Orçamento Participativo.  
 
Mas o que somos hoje? Talvez uma referência, mas uma referência de como o PT não deve governar.
 
Só resta saber quem de nós sobrará em 2013 para varrer o salão depois que a festa acabar? 
 
Quem de nós ajudará a costurar nossa bandeira rasgada pelas loucuras nerianas (sic) – de Nero – de nossos velhos e cansados – e irresponsáveis – líderes?
 
De uma coisa tenho certeza: independente do resultado, nosso partido em Parauapebas deverá ser renovado.  
 
Velhas lideranças deverão dar lugar – alguns já deveriam ter saído de fininho – às novas.  
 
Quem herdará esse legado com poder de apagar essa mancha da nossa história?  
 
Façam suas apostas!  
 
Eu tenho a minha.
 
 
Fonte: Blog Sol do Carajás.

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