Terça-feira, 17 de maio de 2011
Cortina de
fumaça - 2ª parte
Tenho dito e insistido que o
tema do royalties - CFEM - é o grande debate de Parauapebas e região,
como o será no Estado dos Carajás.
Vivemos numa região mineradora, com
grandes projetos em andamento e outros vindouro.
Não basta, penso, apenas
lutarmos pelo aumentos dos recursos, embora devamos lutar para
aumentá-los, precisamos antes de mais nada zelarmos pela aplicação dos
recursos já existentes.
Temos que regulamentar a aplicação dos recursos
da CFEM e criar um fundo de reserva que supra as despesas permitidas nos
períodos de baixa arrecadação da CFEM (a exemplo da CIDE) e para
compensar as gerações futuras.
Temos que vincular os
recursos exclusivamente para educação, saúde, incentivos ao surgimento
de alternativas econômicas à mineração e para a infra-estrutura...
Em seis anos de governo Darci já
se podia, exclusivamente com os recursos da CFEM, ter-se criado: pólo
moveleiro com base em reflorestamento de áreas degradadas; pólo
joalheiro; pólo cultural (cinema ambiental); pólo educacional (escola
técnica municipal - faculdade municipal )...
Porém, sequer tivemos a
competência de resolver o turno da fome, que castiga e humilha nossas
crianças.
Isso após arrecadar quase R$ 500 milhões de reais, só a título
de royalties.
Mas com a maior cara de pau, defendemos um contrato de
mais de R$ 160 milhões de reais, sem licitação.
O que se pode debater
com seriedade com esse tipo de gestão.
Nessa realidade, com todas as
letras e "vênias" possíveis, achar que é cortina de fumaça quando se diz
que o dinheiro da CFEM em Parauapebas não é aplicado devidamente,
sinceramente, não podemos concordar com o Cláudio Feitosa!
Não é fumaça.
É fogo que cozinha nossa paciência e queima o dinheiro público de Parauapebas!
Fonte: Blog Sol do Carajás.
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