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sexta-feira, dezembro 30, 2016

Justiça decreta prisão de viúva, PM e primo dele por morte de embaixador, diz polícia


Segundo delegado, primo de PM que era amante de embaixatriz e aceitou oferta dela de R$ 80 mil para ajudar no crime. Ela nega.



A Polícia Civil do Rio concedeu uma entrevista coletiva, na noite desta sexta-feira (30), para esclarecer a morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis. 

Segundo Evaristo Pontes Magalhães, delegado da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), a Justiça decretou a prisão da viúva, a embaixatriz Françoise Amiridis; do PM Sérgio Gomes Moreira Filho, que era seu amante; e do primo dele, Eduardo Moreira de Melo.

Até as 20h30, a informação não havia sido confirmada pelo Tribunal de Justiça. 

Segundo o delegado, primo e o PM confessaram o crime. 

Eduardo disse que a morte foi planejada pelo PM e pela mulher, que teria oferecido R$ 80 mil para ele ajudar. 

A viúva negou ter oferecido o dinheiro em depoimento que, segundo o delegado, foi repleto de contradições. 

A embaixatriz

"Inicialmente ela negou, mas conseguimos demonstrar para ela que não tinha mais saída. 

Aí, ela cai em contradição, cai no pranto de choro e começa a relatar que finalmente o policial militar tinha sido o auto daquele crime de homicídio. 

Disse que não queria que acontecesse, que não tinha culpa, que não tinha como ter evitado", explicou o delegado.
  
Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo (RJ), na manhã desta sexta-feira (Foto: Jose Lucena/ Futura Press/ Estadão Conteúdo)

Segundo a polícia, o crime foi passional, mas a investigação ainda está em andamento. 

"A investigação é complexa e há muitas informações a serem esclarecidas ainda", explicou o delegado.

No início da coletiva, o chefe da Divisão da Homicídios do Rio, delegado Rivaldo Barbosa, pediu desculpas ao povo grego e elogiou o trabalho dos investigadores. 

De acordo com a investigação, o embaixador foi morto dentro da própria casa do embaixador – o sofá com manchas de sangue foi periciado. 

Segundo depoimento de Sérgio, houve luta corporal e o PM usou a arma que estava com o diplomata para atirar. 

A polícia investiga se o embaixador foi esfaqueado já que, de acordo com depoimentos de vizinhos, ninguém ouviu o som de disparos no apartamento. 

O PM diz que, logo depois, retirou o corpo usando o carro que tinha sido alugado pelo embaixador. 

Imagens de câmeras de segurança foram analisadas e flagraram o policial transportando um volume por volta das 3h da madrugada de quarta (28). 

Horas depois, na manhã de quarta, a embaixatriz, de 40 anos, foi até a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e registrou o desaparecimento do marido, de 59 anos. 

Segundo ela, ele saiu de casa Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de segunda-feira (26), em um carro alugado sem dizer onde ia. 

Os dois viviam juntos há 15 anos e têm uma filha de 10 anos. 

Segundo o delegado, até a noite desta sexta, a menina não sabia o que tinha acontecido.

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