Líder
do PMDB no Senado voltou a criticar nas redes sociais a gestão do colega de
partido. Em vídeo, parlamentar disse que reforma da Previdência pune
'trabalhadores' e o 'Nordeste'.
Por
G1, Brasília
O presidente sancionou o texto na última sexta
(31) com três vetos.
O ex-presidente do Senado também
voltou a disparar na internet contra a reforma da Previdência Social
capitaneada pelo governo Temer.
Renan diz que as eventuais
mudanças nas regras previdenciárias irão punir os "trabalhadores" e o
"Nordeste".
"A sanção presidencial da
tercerização irrestrita e a insistência do governo em fazer essa reforma da
Previdência, que pune trabalhadores e o Nordeste, significa dizer que o governo
continua errático.
E quem não ouve, erra
sozinho", disse Renan no vídeo.
'Drenar energias'
Na última quinta (30), o líder do
PMDB já havia disparado contra a reforma
da Previdência proposta pelo Executivo federal e, em outro vídeo publicado nas redes
sociais, criticou as medidas econômicas adotadas pela administração
Temer.
Na ocasião, ele afirmou que as
iniciativas anunciadas pelo governo, como corte de gasto e elevação de
impostos, vão “drenar energias” de uma economia “que não consegue se
levantar”.
Pela manhã, o senador já havia
criticado a reforma da Previdência.
Na véspera, os ministros da
Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, haviam
anunciado cortes no Orçamento, fim das desonerações da folha de pagamento para
vários setores e cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para
cooperativas, entre outras medidas, com o objetivo de cobrir um rombo de R$ 58
bilhões no orçamento.
“Corte de investimento público,
reoneração da folha, aumento de imposto, terceirização geral, tudo isso junto
só vai drenar as energias de uma economia que não consegue se levantar”,
reclamou Renan, na ocasião, em uma postagem nas redes sociais.
'Diálogo'
No vídeo publicado no Facebook na
quinta-feira, Renan Calheiros afirmou que “o governo precisa conversar
antes”.
Ele também declarou que a bancada
do PMDB, que tem 22 senadores, não foi ouvida pelo governo Temer antes do envio
da reforma previdenciária ao Congresso Nacional.
“Essa terceirização vai causar um
impacto muito grande na economia brasileira.
Do ponto de vista do desemprego,
da precarização, da rotatividade, de mais acidente, de menos arrecadação e,
consequentemente, de mais impostos”, declarou Renan.
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