A diferença, dizem aliados, é que o cenário de um eventual impeachment é remoto e Temer tem dito que não vai renunciar.
Entenda: eventual saída de Temer levaria a eleição indireta pelo Congresso
A articulação em torno do governo de coalizão partiu do PSDB e começa a ganhar força em outras legendas.
Pela avaliação, para isso acontecer, Temer teria de aceitar a "solução TSE".
O Tribunal Superior Eleitoral retomará no mês que vem o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.
Esse cenário, dizem aliados do Planalto, seria a "saída honrosa".
O governo enfrenta a pior crise política desde o ano passado, agravada pelas delações de executivos da JBS.
"Com a crise política instalada, temos que tentar uma solução negociada que envolva o próprio Temer na decisão.
A grande dificuldade, a essa altura do campeonato, é fazer com que Temer caia na real", disse ao Blog um importante cacique tucano.
"Ele já tem sido, em várias conversas, alertado que as bancadas já começam a debandar.
[...] A situação é extremamente difícil", acrescentou este aliado do presidente.
Líderes tucanos e do DEM têm alertado que há "debandada generalizada" e está "difícil segurar a base".
No PSDB, por exemplo, somente a cúpula do partido tem articulado para evitar uma saída imediata da legenda da base.
Nenhum comentário:
Postar um comentário