Thereza Aparecida faleceu neste domingo (30), segundo informou a secretaria municipal de Saúde. Paciente tinha passado por cirurgia vascular e se recuperava. Profissional segue afastado e sindicância investiga o caso.
Morreu neste domingo (30) a mulher de 78 anos que foi agredida por um enfermeiro dentro da Unidade de Terapia Intensivas (UTI) do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.
A informação foi confirmada pela secretaria municipal de Saúde.
Ainda de acordo com a pasta, o funcionário suspeito da agressão segue afastado.
O corpo da idosa foi enterrado no Cemitério Parque da Cantareira nesta segunda (1°).
Thereza Aparecida passou por uma cirurgia vascular no dia 13 de março e
estava se recuperando bem.
Na madrugada de domingo (16), porém, foi agredida por um enfermeiro.
“Ele me xingou de tudo quanto foi nome e foi me batendo, bateu até cansar”, disse Thereza Aparecida em um vídeo gravado por um de seus filhos.
Na madrugada de domingo (16), porém, foi agredida por um enfermeiro.
“Ele me xingou de tudo quanto foi nome e foi me batendo, bateu até cansar”, disse Thereza Aparecida em um vídeo gravado por um de seus filhos.
“Minha mãe realmente foi espancada.
Ver minha mãe com olho roxo, o
rosto roxo, o queixo roxo, impossibilitada de se defender, uma senhora
de 78 anos, é inadmissível isso”, disse Hedilaine Aparecida Garcia,
filha da vítima, à reportagem do SPTV.
“Foram puxões de cabelo, tapa na
cara.”
O enfermeiro trabalha no hospital há 27 anos.
À época da denúncia, a direção do hospital afirmou que nunca tinha havido uma reclamação contra ele.
O superintendente não divulgou o nome do funcionário, mas disse que tinha sido afastado e o hospital abriu uma sindicância para apurar a agressão.
À época da denúncia, a direção do hospital afirmou que nunca tinha havido uma reclamação contra ele.
O superintendente não divulgou o nome do funcionário, mas disse que tinha sido afastado e o hospital abriu uma sindicância para apurar a agressão.
“Ele entrou e começou a ter alguma eventual discussão, alguma coisa, e
acabou tendo uma agressão desagradável”, disse o superintendente do
Hospital do Servidor Público Municipal, Antonio Célio Camargo Moreno.
“Aparentemente foi algum tapa no rosto pelo que a gente está vendo na foto.”
“Aparentemente foi algum tapa no rosto pelo que a gente está vendo na foto.”
Pelo que o hospital apurou, a agressão aconteceu no início da
madrugada.
Isso coincide com o que a Thereza tinha relatado para os filhos.
Mas, segundo a família, não foi apenas um tapa, mas várias agressões ao longo da noite.
Isso coincide com o que a Thereza tinha relatado para os filhos.
Mas, segundo a família, não foi apenas um tapa, mas várias agressões ao longo da noite.
Em nota, a Prefeitura afirma que, “apesar de todos os esforços da
equipe médica, o caso da paciente Thereza de Jesus Garcia evoluiu
negativamente e ela foi a óbito.”
No texto, a secretaria municipal de Saúde ainda afirma que a paciente
morreu decorrente de "complicações pós-cirúrgicas, como insuficiência
renal e cardíaca."
O Hospital do Servidor diz estar à disposição da família para mais
esclarecimentos.
Em relação à denúncia de agressão, a direção informa que uma sindicância está em andamento para investigar os fatos e o funcionário permanece afastado de suas funções, e que o caso também está sendo investigado pelo Conselho Regional de Enfermagem e pela polícia.
Em relação à denúncia de agressão, a direção informa que uma sindicância está em andamento para investigar os fatos e o funcionário permanece afastado de suas funções, e que o caso também está sendo investigado pelo Conselho Regional de Enfermagem e pela polícia.
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