Rachel Carling-Jenkins disse que casamento terminou instantaneamente; homem foi condenado à prisão e se recusou a assinar papéis do divórcio.
No dia em que a deputada australiana Rachel Carling-Jenkins descobriu
que seu marido tinha pornografia infantil no computador da sua casa, foi
diretamente à polícia, junto a seu filho, denunciá-lo.
Após a denúncia, o homem foi preso.
A deputada revelou a história, que segundo ela, virou sua vida do avesso, pela primeira vez esta semana.
"Nessa descoberta, eu pessoalmente vi imagens que me provocaram grande aflição naquele momento e até agora", disse.
"Meu casamento terminou imediatamente.
Saí de casa no mesmo dia em que descobri o que estava acontecendo e não voltei, exceto quando fui buscar alguns pertences".
Carling-Jenkins disse perante uma sessão do Parlamento do Estado
australiano de Victoria na quinta-feira que havia mantido silêncio sobre
o acontecido para não interferir na investigação policial e no processo
judicial.
A política do partido Conservadores Australianos disse que nunca havia
suspeitado que seu marido fosse viciado em pornografia infantil.
"Não me arrependo, como mãe ou esposa, de ter denunciado esse crime
horrível que ocorreu na privacidade do meu lar", acrescentou.
'Seus rostos ficarão gravados em minha memória'.
Carling-Jenkins disse que seu marido se negou a assinar os papéis do
divórcio e a chegar a um acordo sobre as propriedades e outros ativos do
casal.
Ela disse que se sentia financeira e mentalmente abusada por seu
ex-marido, que foi condenado a quatro meses de prisão pela posse de
pornografia infantil.
E também falou sobre a angústia que sentiu pelas vítimas.
E também falou sobre a angústia que sentiu pelas vítimas.
"Os rostos de muitas delas ficarão gravados em minha memória para
sempre.
Rezo para que a polícia possa identificar e resgatar tantas vítimas pobres, desamparadas e vulneráveis quanto for possível".
Rezo para que a polícia possa identificar e resgatar tantas vítimas pobres, desamparadas e vulneráveis quanto for possível".
"Essas meninas não seriam abusadas se pessoas como meu ex-marido não criassem um mercado".
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