Roseli Ferreira Pimentel (PSB) foi presa em casa na manhã desta quinta-feira. Segundo a Polícia Civil, durante a operação também foram presos outros três suspeitos.
Por G1 MG, Belo Horizonte
A prefeita de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,
Roseli Ferreira Pimentel (PSB), foi presa na manhã desta quinta-feira
(7), por suspeita de envolvimento na morte de um jornalista em agosto do ano passado.
Roseli estava em casa na hora da prisão e foi levada para uma delegacia
na capital mineira.
Ela vai passar pelo Instituto Médico Legal (IML)
para exame de corpo de delito e depois será encaminhada a um presídio.
A Polícia Civil disse que cumpriu o mandado de prisão preventiva contra
a prefeita, que foi expedido pelo desembargador da 5ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Alexandre Victor de Carvalho,
após parecer favorável do procurador de Justiça Henrique da Cruz German.
Ainda segundo a polícia, durante a operação também foram presos outros três homens suspeitos.
Os presos foram encaminhados ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde serão ouvidos.
O delegado responsável pelo inquérito policial, César Matoso, irá se
manifestar somente após finalizadas as medidas sigilosas referentes à
investigação.
A reportagem entrou em contato com a defesa da prefeita, mas o advogado não se posicionou a respeito da prisão.
Roseli teve o mandato cassado cinco vezes e ainda estava no cargo por causa de liminar.
Ela e o vice-prefeito, Fernando César de Almeida Nunes Rezende (PRB) são acusados de captação ou gasto ilícito de recursos financeiros na campanha eleitoral.
Outra condenação.
Segundo a juíza eleitoral Arlete Aparecida da Silva Coura, houve abuso
de poder político e econômico.
Ela teria se aproveitado de sua
influência política e dos recursos municipais para favorecer a sua
candidatura.
A prefeita é acusada de ter determinado, através de
mensagens enviadas por celular, que diretores de escolas municipais
influenciassem pais de alunos durante as eleições.
De acordo com a decisão judicial, “comentários compartilhados e as
experiências narradas demonstram que as servidoras públicas em questão
realizaram campanha eleitoral valendo-se dos cargos por elas exercidos
na rede municipal de ensino”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário