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sexta-feira, setembro 08, 2017

'Tudo que há de ruim se juntou contra Janot', avalia ministro do STF

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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram ao blog que ainda há muita "fumaça e espuma” impedindo o entendimento, com precisão, da reviravolta desta semana na delação da JBS.
Para esses magistrados da mais alta corte do país, ainda não está explicado o porque de a nova gravação mostrando irregularidades na colaboração ter sido entregue, se por erro ou por ação deliberada.

Na avaliação desses magistrados, outra questão que precisa ser aprofundada é a compreensão de todo o papel realizado pelo ex-procurador Marcelo Miller na "produção" do acordo da JBS e em outras colaborações.

Daí, a importância dos depoimentos a serem realizados nesta quinta-feira com os delatores da JBS e a oitiva do procurador Marcelo Miller, investigado agora pelo Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público.

Contudo, diante do que se sabe hoje, esses ministros avaliam que o acordo da JBS deverá ser suspenso, mas as provas apresentadas por eles "subsistem autonomamente”, continuando a valer.

“Não acho que tenha essas implicações que a defesa e os políticos estão apontando. 

Continua tudo de pé. 
A mala de dinheiro é uma prova autônoma e está lá. 
O depoimento continua valendo. 
Essa euforia de que vai anular tudo não se justifica. 
O risco real é o o de cassar os benefícios dos irmãos Batista”, diz um ministro.

Um exemplo dado por esse ministro é o fato de Rodrigo Rocha Loures ter sido filmado recebendo uma mala de dinheiro após ser apontado como intermediário do presidente Michel Temer para assuntos do grupo J&F, controladora da JBS, com o governo.

"Se comprovado o jogo duplo do ex-procurador é muito ruim, mas o procurador-geral [Rodrigo Janot] fez a coisa certa. 

Assim que soube, transparentemente informou o país o que estava acontecendo”, diz o magistrado.

Para esse ministro do STF, tudo o que há de ruim no país se juntou neste momento contra o Janot. 

“É preciso dar um desconto. 
O procurador-geral está sendo massacrado por suas virtudes e não por seus defeitos”.
 

Matheus Leitão

Jornalista há 17 anos, em sua carreira passou pelas redações do Correio Braziliense, revista Época, portal iG e Folha de S.Paulo, onde trabalhou nas áreas de política, meio ambiente, direitos humanos e investigação.

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