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quinta-feira, novembro 23, 2017

Delator diz que fez pagamentos em nome da Fetranspor para Crivella; prefeito nega

Funcionário do doleiro Alvaro Novis contou a procuradores que pagou propina ao prefeito. Crivella nega 'veementemente' e atribuiu acusação à recusa ao aumento de tarifas.


Por Arthur Guimarães e Pedro Bassan, RJTV 
 
Numa das delações sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, a Fetranspor, um funcionário do doleiro Alvaro José Novis contou aos procuradores do Ministério Público Federal ter feito pagamentos em nome da federação para o prefeito do Rio, Marcelo Crivella. 
Os detalhes da colaboração foram exibidos com exclusividade nesta quarta-feira (23) pelo RJTV. 
 
Em nota, o prefeito negou "veeementemente" receber o valor citado na delação - R$ 450 mil em dinheiro vivo - e alegou que "a suposta acusação ocorreu porque não concedeu aumento na passagem de ônibus e apoiou a redução no preço das tarifas". 
 
A delação é de Edmar Moreira Dantas, que trabalhava na empresa do doleiro. 
É o mesmo funcionário que relatou aos procuradores o suposto pagamento de propinas ao governador Luiz Fernando Pezão.
Em outro depoimento, ele disse que o esquema ilícito da Fetranspor também foi destinado a Crivella.
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ TV Globo)
 
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ TV Globo).
 
O colaborador detalhou que foram cinco os pgamentos, entre 2010 e 2012. 
Os valores, segundo ele, foram entregues a um homem chamado Mauro Macedo, na Rua da Candelária, no Centro, número 9. 
A sala, disse ele, era alugada por Crivella e usada como comitê partidário. 
 
É também dito que as ordens para pagamentos partiam da mesma pessoa que mandava pagar Pezão, o empresário José Carlos Lavouras, que é considerado foragido e está em Portugal. 
O delator disse ainda que já havia visto Crivella no endereço citado e deu detalhes de como ocorreram os pagamentos a Mauro Macedo. 
 
Em planilhas entregues ao MPF, aparecem duas de quatro doações a Crivella, no valor de R$ 100 mil. 
O endereço nos ofícios corresponde ao citado pelo delator e informam, inclusive, o horário da entrega do dinheiro: 16h30. 
Mauro Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado Federal, em 2008. 
 
Segundo Crivella, Mauro Macedo nunca exerceu funções nas campanhas eleitorais dele, não foi nomeado no Senado e tampouco na prefeitura. 
 
A Fetranspor comunicou que continua à disposição da Justiça para esclarecimentos.

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