Uma mulher foi morta em Copacabana com um tiro no peito. Na internet, pessoas pedem ação da 'turma da massagem'.
Por Guilherme Peixoto, RJTV
A Polícia Civil investiga se o assassinato de uma moradora de rua em
Copacabana, na Zona Sul do Rio, revela um grupo de extermínio, como
mostrou o RJTV desta quinta-feira (16).
Os investigadores encontraram na internet uma página que incita a violência e até relata a ação contra moradores de rua.
Os investigadores encontraram na internet uma página que incita a violência e até relata a ação contra moradores de rua.
Fernanda Rodrigues dos Santos, de 40 anos, foi morta com um tiro no
peito em outubro.
Nove dias depois desse crime, outro morador foi assassinado no mesmo bairro.
Nove dias depois desse crime, outro morador foi assassinado no mesmo bairro.
Na página Alerta Copacabana, a "turma da massagem" é convocada para
agredir um homem que estaria se passando por deficiente físico para
pedir esmolas.
Num outro post, escrevem:
Num outro post, escrevem:
"Os moradores do Leblon estão
acordando o que é que os de Copacabana estão esperando?"
Na internet, eles relatam ter aplicado "uma boa massagem" em um
guardador de carro que estaria cobrando R$ 10 e ameaçando motoristas.
A delegacia do Leblon afirma que vai abrir duas investigações sobre o caso: uma sobre o crime de extorsão do guardador de carro e outra contra o dono da página da internet.
A delegacia do Leblon afirma que vai abrir duas investigações sobre o caso: uma sobre o crime de extorsão do guardador de carro e outra contra o dono da página da internet.
Moradora de rua é assassinada
Nas imagens das câmeras de segurança exibidas no RJTV dá pra ver dois
homens andando perto do local do crime.
O de preto é Claudio José Santos, de 42 anos, que é lutador de MMA.
O outro, de moleton claro, é Rodrigo Gomes Rodrigues, de 28 anos, estudante de medicina.
O de preto é Claudio José Santos, de 42 anos, que é lutador de MMA.
O outro, de moleton claro, é Rodrigo Gomes Rodrigues, de 28 anos, estudante de medicina.
"Devido à proximidade de local e de data, trabalhamos também com a
possibilidade de esses indivíduos estarem envolvidos na morte dessa
outra pessoa", disse o delegado Daniel Rosa, da Delegacia de Homicídios
da Capital.
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