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quinta-feira, dezembro 21, 2017

MPF denuncia Sérgio Cabral, Régis Fichtner, George Sadala e mais 2

Ex-governador agora soma 19 denúncias da Lava Jato. Ex-assessor Luiz Carlos Bezerra e ex-secretário de Governo Wilson Carlos também foram denunciados.


Por G1 Rio, GloboNews e TV Globo
Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, foi preso em novembro (Foto: Severino Silva/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)


Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, foi preso em novembro (Foto: Severino Silva/Agência O Dia/Estadão Conteúdo).
 
O Ministério Público Federal enviou na terça-feira (19) ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, mais duas denúncias da força-tarefa da Lava Jato no Rio. 
Em ambas, foram denunciados o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e Luiz Carlos Bezerra, seu ex-assessor. 
 
Entre os denunciados há ainda o Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Governo do Rio; o empresário George Sadala e Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Sérgio Cabral. 
 
Em uma das denúncias enviadas pelo MPF ao juiz Bretas estão relacionados:
  • Sérgio Cabral, ex-governador do Rio - corrupção passiva e ativa
  • Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil - corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.
  • Luiz Carlos Bezerra, assessor de Sérgio Cabral - corrupção passiva e ativa
O juiz Bretas recebeu ainda uma segunda denúncia do MPF que envolve os seguintes acusados:
  • Sérgio Cabral - Corrupção ativa,
  • Wilson Carlos da Silva Carvalho, ex-secretário de Governo - corrupção ativa
  • Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Cabral - corrupção passiva
  • George Sadala, empresário - corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro
Em cada uma das denúncias, os procuradores detalham a atuação dos integrantes do grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral. 
 
De acordo com eles, Régis Fichtner obteve, por pelo menos 20 vezes, vantagem indevida quando era chefe da Casa Civil. 
 
Entre janeiro de 2007 e abril de 2014, segundo o MPF, ele recebeu R$ 1,5 bilhão de propinas.
 
Cabral também foi denunciado por solicitar e receber "vantagem indevida” de Fichtner. 
 
Bezerra, segundo os investigadores, intermediou esses pagamentos. 
 
O MPF requereu à Justiça Federal a devolução de, no mínimo, R$ 1,56 bilhão, como reparação de danos materiais, além de R$ 3,12 bilhões por danos morais.
Empresário Georges Sadala chega na sede da PF após ser preso no Rio, em novembro (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
 
Empresário Georges Sadala chega na sede da PF após ser preso no Rio, em novembro (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo).
 

Fim da 'farra dos guardanapos'

As denúncias foram feitas com base na Operação C’est Fini, que levou Fichter e Sadala à cadeia
 
O nome da operação (do francês, "está acabado") seria uma alusão ao fim da Farra dos Guardanapos, como ficou conhecido um jantar em Paris do qual participaram ex-secretários do Rio, empresários e o ex-governador Cabral. 
 
Em fotos tiradas durante o jantar, os integrantes do grupo usavam guardanapos na cabeça. 
 
Georges Sadala é um dos empresários que aparece nas fotos. 
 
Ele era sócio de empresas que administrava o serviço Rio Poupa Tempo e representava um banco que fazia empréstimos consignados para servidores públicos. 
 
Sadala é conhecido por ser uma pessoa muito leal ao ex-governador Cabral, de acordo com os procuradores. 
 
Na denúncia contra o empresário, o MPF diz que ele ofereceu e prometeu vantagem indevida a Cabral e Wilson Carlos para obter benefícios a suas empresas por, pelo menos, sete vezes. 
 
O MPF acusa também o empresário de integrar a organização criminosa "que tinha por finalidade a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, fraude às licitações e cartel". 
 
Preso desde novembro de 2016, Sérgio Cabral foi denunciado por 19 vezes pelo Ministério Público Federal.
Foto que ficou conhecida como 'Farra dos Guardanapos' em um restaurante em Paris (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foto que ficou conhecida como 'Farra dos Guardanapos' em um restaurante em Paris (Foto: Reprodução/TV.

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