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domingo, dezembro 03, 2017

Pyongyang diz que manobras conjuntas dos EUA e da Coreia do Sul podem levar a 'guerra nuclear'

"É uma provocação aberta, em todos os níveis, contra a Coreia do Norte, que poderia levar a uma guerra nuclear a qualquer momento", afirma o jornal em seu editorial.

Por G1
Soldados norte-coreanos participam de um encontro para comemorar a declaração que o país alcançou o estado nuclear completo na Praça Kim Il-Sung em Pyongyang, na Coreia do Norte, após lançamento de míssil na quarta (29) (Foto: Kim Won-Jin/AFP)

Soldados norte-coreanos participam de um encontro para comemorar a declaração que o país alcançou o estado nuclear completo na Praça Kim Il-Sung em Pyongyang, na Coreia do Norte, após lançamento de míssil na quarta (29) (Foto: Kim Won-Jin/AFP).
 
A Coreia do Norte classificou como "belicistas" Estados Unidos e Coreia do Sul neste domingo (3), na véspera do início de suas manobras aéreas conjuntas mais importantes até agora.
 
O exercício "Vigilant Ace", que mobilizará cerca de 230 aviões, entre eles caças invisíveis F-22 Raptor, começa nesta segunda-feira (4) e vai durar cinco dias. 
 
Será realizado apenas poucos dias depois de o regime norte-coreano ter testado um míssil balístico intercontinental (ICBM)
 
 
O jornal Rodong do Partido único no poder na Coreia do Norte denunciou essas manobras. 
 
"É uma provocação aberta, em todos os níveis, contra a Coreia do Norte, que poderia levar a uma guerra nuclear a qualquer momento", afirma o jornal em seu editorial. 
 
"Os belicistas americanos e sua marionete sul-coreana fariam melhor em lembrar que seu exercício militar dirigido contra a Coreia do Norte será tão estúpido quanto um ato para precipitar sua autodestruição", acrescentou.

No sábado, o Ministério norte-coreano das Relações Exteriores acusou a administração de Donald Trump de "querer a guerra nuclear a qualquer custo" com essa simulação aérea. 
 
Recentemente, o conselheiro de Segurança Nacional, H.R. McMaster, considerou que a possibilidade de uma guerra com a Coreia do Norte se reforçava. 
 
"Acredito que aumenta cada dia, o que significa [...] que estamos em um corrida para solucionar o problema", disse ele, durante um foro. 
 
"Há maneiras de enfrentar esse problema fora de um conflito armado, mas é uma corrida, porque se aproxima cada vez mais [da chegada]. 
 
Não resta muito tempo", advertiu.

Lançamento.

De acordo com o Pentágono, uma avaliação inicial indica que se trata de um míssil balístico intercontinental (ICBM), que voou por mil quilômetros até cair no Mar do Japão. 
 
O órgão militar americano afirmou que o disparo não representou uma ameaça aos EUA, seus territórios ou aliados, mas atingiu maior altitude do que todos os disparos anteriores realizados pelo país. 
 
O míssil, que foi disparado na terça no Mar de Japão, voou mais de 900 km alcançando mais de 4.000 km de altitude, o que representa a máxima altura atingida até o momento por um projétil norte-coreano e indica um novo e perigoso avanço para o programa de armas do regime.
Coreia do Norte lança novo míssil após mais de 2 meses (Foto: Arte/G1) 
 
Coreia do Norte lança novo míssil após mais de 2 meses (Foto: Arte/G1).

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