Adriana Ancelmo também foi condenada, no dia em que foi para prisão domiciliar; sentença inclui outros 8 réus. Bretas aceitou nova denúncia do MPF contra ex-governador, a 17ª na Lava Jato.
Por Marcelo Gomes, GloboNews
O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado nesta terça-feira (19) pela
quarta vez na Operação Lava Jato.
No âmbito da operação Eficiência 2, o
juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, o sentenciou a mais
15 anos de prisão.
Cabral havia sido condenado a 72 anos em outros três processos.
As
penas agora chegam a 87 anos, em quatro ações: três com Bretas, no Rio, e
uma com o juiz Sérgio Moro, no Paraná (entenda todos os 17 processos contra Cabral).
Além de Cabral, foram condenados nesta terça mais 10 réus, incluindo a
mulher dele, Adriana Ancelmo.
A condenação ocorre no mesmo dia em que
ela deixou a prisão em Benfica, após o ministro Gilmar Mendes, do Superior Tribunal Federal (STF), decidir na segunda-feira pelo retorno da ex-primeira dama do estado à prisão domiciliar.
Foram condenados:
- Sérgio Cabral: 15 anos de reclusão, por lavagem de dinheiro
- Adriana Ancelmo: 9 anos de reclusão, por lavagem de dinheiro
- Carlos Miranda: 12 anos, por lavagem de dinheiro
- Luiz Carlos Bezerra: 4 anos, por lavagem de dinheiro
- Sérgio de Castro Oliveira: 8 anos e 8 meses, por lavagem e associação criminosa
- Ary da Costa Filho: 6 anos, por lavagem de dinheiro
- Thiago Aragão: 7 anos, por lavagem e associação criminosa
- Álvaro Novis: 13 anos e 3 meses, por lavagem e associação criminosa
- Renato Chebar, 17 anos e três meses, por lavagem e associação criminosa
- Marcelo Chebar, 17 anos e três meses, por lavagem e associação criminosa
O réu Francisco de Assis Neto, que respondia a lavagem de dinheiro e
associação criminosa, foi absolvido de ambas as imputações.
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