Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, dezembro 20, 2017

Vale recebe multa milionária por lançar efluentes no mar do ES

Iema identificou que a empresa não fez o tratamento do material como combinado. Multa foi de R$1.620.000,00. Vale diz que não foi notificada.


Por Rodrigo Rezende, G1 ES
Vale recebe multa milionária por lançar efluentes no mar do ES
Vale recebe multa milionária por lançar efluentes no mar do ES.
 
A Vale foi multada em R$1.620.000,00 pelo Instituto de Meio Ambiente do Espírito Santo (Iema) por lançar no mar resíduos industriais, que aumentaram a turbidez da água. 
Entre os materiais, estavam alumínio, ferro, manganês, zinco, cromo e fluoreto. 
O órgão ambiental identificou que a empresa não fez o tratamento do material como combinado.
 
O vazamento de efluentes foi identificado pelo Iema no dia 1 de dezembro de 2017, no terminal de Praia Mole, na Serra, Grande Vitória. 
 
O Iema informou, em nota, que descumpriu uma resolução do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema), estabelecida em fevereiro de 1991.

Segundo a análise, a presença de alumínio, ferro, manganês, zinco, cromo e fluoreto atendiam aos padrões de lançamento na resolução, mas o lançamento desses efluentes no mar atingiu a água, o solo e a fauna e a flora marinha. 
 
“O aumento da turbidez da água pode afetar a distribuição de espécies, o comportamento, a alimentação, a reprodução e a sobrevivência da biota aquática”, diz o Iema, que vai notificar a empresa. 
 
A Vale disse, em nota, que ainda não foi notificada. 
“A empresa reforça que realizou análises físico-químicas do material e todas as amostras estão dentro dos parâmetros técnicos definidos no licenciamento. 
O relatório foi encaminhado ao Iema, conforme prevê o procedimento”, diz.
Vazamento em tanque da Vale atinge mar na Serra (Foto: Fred Loureiro / Secom)

Vazamento em tanque da Vale atinge mar na Serra (Foto: Fred Loureiro / Secom).

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...